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Argentina
A mediados de 1935 la Internacional Comunista (IC) efectuó un viraje en su análisis sobre la situación mundial. Ante el avance del fascismo en Alemania consideró que su objetivo central era enfrentarlo y que para ello era necesario poner en pie Frentes Populares, es decir, alianzas políticas con sectores “democráticos” y liberales, que estuviesen en el campo del antifascismo, sin importar su adscripción de clase.
Este trabajo indagará sobre los debates surgidos en el Partido Comunista de Argentina (PC) a raíz de sus dificultades para implementar aquella orientación política durante los años 1937 y 1938, tras los primeros intentos, frustrados, de realizar una alianza con el Partido Socialista y la Unión Cívica Radical. Nos guiará el interrogante sobre el impacto de estas dificultades en el desenvolvimiento político del PC, para lo cual escrutaremos en las respuestas, controversias y soluciones propuestas, tanto por la dirección partidaria local como por la IC. Sostendremos que estos debates, desembocaron en una ampliación de las formas tácticas con las cuales el PC consideró posible un acercamiento a las “fuerzas democráticas”. El Frente Popular fue concebido como un “movimiento”, que progresivamente se amalgamó con la intervención comunista en el movimiento obrero y en el espacio antifascista.
By mid 1935 the Communist International (CI) strongly reoriented its analysis of the geopolitical situation. At the light of the fascist advance in Germany, the CI considered that its main goal was now to confront fascism through the setting-up of "Popular Fronts", that is, political alliances with "democratic" and liberal sectors, all belonging to the wide field of antifascism, without considering their class membership.
This paper will investigate the debates that arose in the Communist Party of Argentina (CP) as a result of its difficulties to implement that political orientation during the years 1937 and 1938, after the first frustrated attempts to make an alliance with the Socialist Party and the Radical Civic Union. We will examine the impact of these difficulties on the political development of the CP, for which we will explore the responses, controversies and solutions proposed both by the local party leadership and by the CI. We will argue that these debates led to an expansion of the tactical forms with which the CP considered possible an approach to the "democratic forces." The Popular Front was conceived as a "movement", which progressively merged with the communist intervention in the labor movement and in the antifascist space.
Em meados de 1935, a Internacional Comunista (IC) deu uma guinada em sua análise da situação mundial. Diante do avanço do fascismo na Alemanha, ele considerou que seu objetivo central era enfrentá-lo e que era necessário estabelecer Frentes Populares, ou seja, alianças políticas com setores "democráticos" e liberais, que estavam no campo do antifascismo, independente da classe social a que pertenciam.
Este artigo investigará os debates surgidos no Partido Comunista da Argentina (PC) em decorrência de suas dificuldades em implementar essa orientação política durante os anos de 1937 e 1938, após as primeiras tentativas, frustradas, de aliar-se ao Partido Socialista e ao União Cívica Radical. Seremos guiados pela questão do impacto dessas dificuldades no desenvolvimento político do PC, para o qual examinaremos as respostas, controvérsias e soluções propostas, tanto pelas lideranças partidárias locais quanto pela CI. Argumentaremos que esses debates levaram a uma expansão das formas táticas com as quais o PC considerava possível uma abordagem das "forças democráticas". A Frente Popular foi concebida como um "movimento", que progressivamente se amalgama com a intervenção comunista no movimento operário e no espaço antifascista.
