Acceso usuarios
Ana María Quiroga, Emilia Leonarduzzi, Ivana Lunguni, Mirna Sigrist, Carlina Colussi, María Fernanda Simoniello
La presencia de arsénico (As) en las aguas subterráneas es de origen natural y constituye un problema de salud pública debido a que se trata de un evento de alta frecuencia en determinadas regiones de la Provincia de Santa Fe, Argentina. El objetivo fue valorar cambios bioquímicos y genotóxicos en poblaciones rurales con cantidades variables de As en agua de consumo humano. El trabajo incluyó 308 voluntarios que habitan en la región centro de la provincia y que aceptaron participar mediante la firma del consentimiento informado. Se les realizó una entrevista que permitió describir hábitos alimentarios, y valorar cambios bioquímicos (hemograma, glucemia, uricemia, uremia, creatininemia, colesterolemia, trigliceridemia) y de daño oxidativo al ADN (Ensayo Cometa modificado con endonucleasa). Del análisis de la encuesta se pudo observar que un 35 % sigue consumiendo agua subterránea con contenidos variables de As, y solo un 22 % consume agua segura. El resto de los participantes continúa utilizando el agua con As para cocinar sus alimentos, lo que explica los resultados de excreción de As elevados obtenidos en orina. Se observó, además, daño oxidativo en el ADN en los consumidores de agua con As respecto a los que ya no la consumen (p<0,01). Los resultados fueron comunicados a los participantes y al personal de salud para generar intervenciones sanitarias en estas localidades. La comunicación de los resultados al resto de las poblaciones rurales de la provincia podría colaborar en el manejo del riesgo.
The presence of arsenic (As) in groundwater has a natural origin and constitutes a public health issue in certain regions of Santa Fe Province, Argentina, because it is a high frequency event. The objective was to assess biochemical and genotoxic changes in rural populations with varying concentrations of As in water for human consumption. The study included 308 volunteers who live in the central region of the province and who agreed to participate by signing the appropriate informed consent form. An interview was carried out that allowed them to describe their eating habits and to assess biochemical changes (blood count, glycemia, uricemia, uremia, creatininemia, cholesterolemia, triglyceridemia) and oxidative damage to their DNA (endonuclease modified comet assay). After analyzing the survey it was observed that 35% of the participants continue to drink groundwater with variable As contents, whereas only 22% drink safe water. The rest of the participants used water with As to cook their food, which explains the results obtained of As excretion in urine. In addition, oxidative damage in DNA was observed in those participants who drink water with As compared to those who no longer drink it (p <0.01). The results were reported to the participants and health personnel to trigger health interventions in these locations. The announcement of the results to the rest of the rural populations in the province could also help to manage this risk.
A presença de arsénico (As) nas águas subterrâneas é de origem natural e constitui um problema de saúde pública, pois é um evento de alta frequência em certas regiões da Província de Santa Fé, Argentina. O objetivo foi avaliar as alterações bioquímicas e genotóxicas nas populações rurais com quantidades variadas de As na água para consumo humano. O trabalho incluiu 308 voluntários que vivem na região central da província e que concordaram em participar assinando o consentimento informado. Foi realizada uma entrevista que permitiu descrever os hábitos alimentares e avaliar alterações bioquímicas (hemograma, glicemia, uricemia, uremia, creatininemia, colesterolemia, trigliceridemia) e danos oxidativos ao ADN (ensaio cometa modificado por endonuclease). A partir da análise da pesquisa, observou-se que 35 % continuam consumindo água subterrânea com conteúdo variável de As e apenas 22 % usam água potável. O restante dos participantes usou água com As para cozinhar os alimentos, o que explica os resultados obtidos na excreção de As na urina. Além disso, foi observado dano oxidativo no ADN nos consumidores de água com arsénico em comparação com aqueles que não a consomem (p <0,01). Os resultados foram comunicados aos participantes e aos profissionais de saúde de modo a gerar intervenções sanitárias nesses locais. A divulgação dos resultados à restante população rural da província poderia contribuir para a gestão do risco.
