Este artículo presenta un proceso que se desarrolló en el Tribunal da Relação do Rio de Janeiro en 1835. El análisis de este caso muestra que: a) la fuerte presencia de africanos en Brasil y la existencia de un ambiente cultural compartido en el Atlántico Sur influenciaron las expectativas respecto de la experiencia de libertad y de la adquisición de derechos; b) hubo resistencia de la clase señorial a estas expectativas y derechos y c) en un contexto de precariedad de la libertad, era imprescindible ser reconocido como libre y el acceso a la tierra era una estrategia en ese sentido.
This article examines the arguments used in an 1835 court case filed before the Court of Appeals of Rio de Janeiro. This analysis highlights that: a) the considerable number of African slaves and the existence of a shared culture in the South Atlantic had a strong impact on freedmen’s and freedwomen’s experiences of freedom; b) masters resisted freedpersons demands for rights and tried to sustain dependency relations; e c) in a context of precariousness of freedom, it was paramount to be recognized by the community as a free person and access to land played a central role in this recognition.
Este artigo apresenta um processo que tramitou perante o Tribunal da Relação do Rio de Janeiro, em 1835. A análise desse caso aponta que: a) a forte presença de africanos no Brasil e a existência de um ambiente cultural compartilhado no Atlântico Sul influenciaram expectativas a respeito da experiência de liberdade e da aquisição de direitos; b) houve resistência da classe senhorial a essas expectativas de direitos; e c) em um contexto de precariedade da liberdade, era imprescindível ser reconhecido como livre e o acesso à terra era uma estratégia nesse sentido.