Rodrigo Malcolm de Barros Moon, Dorival Campos Rossi
Este artículo tiene como objetivo dilucidar qué se entiende por memes. Primero, definiremos el paradigma de la pandemia de COVID-19. Luego, analizaremos los memes a lo largo de cinco ejes: etimológico, morfológico, conceptual, comunicacional y cultural, revelando estas imágenes cínicas -con la intención de generar humor- pero que conllevan una complejidad sin precedentes como tecnoimagen, que nos permite expresar, además de la sintaxis, de las palabras y la circularidad de la imagen, un contenido patológico que sólo ahora puede enunciarse, creando una realidad patafísica e disparatada. Traemos una discusión sobre la memética como epistemología, elaborando una base teórica que nos permita comprender la naturaleza real de los memes. A través del análisis de dos páginas en Instagram, @saquinhodelixo y @meltedvideos, pondremos en práctica esta epistemología para analizar la producción y el intercambio de memes en Instagram y cómo el imaginario colectivo que se expresa en el contexto de la pandemia COVID-19 está presente en el contenido. memes, en un intento de rastrear un cierto “diagnóstico” cultural. Finalmente, concluimos que este nuevo modo de comunicación nos permite pensar en una nueva realidad que se expresará a través de los memes, pero que requerirá que tengamos control sobre su desenfrenada evolución en las redes.
This article aims to elucidate what is meant by memes. First, we will define the COVID-19 pandemic paradigm. Then, we will analyze memes along five axes: etymological, morphological, conceptual, communicational and cultural, revealing these cynical images - with the intention of generating humor - but which carry an unprecedented complexity as a technoimage, which allows us to express, in addition to syntax of the words and the circularity of the image, a pathological content that can only now be enunciated, creating a patafísica e nonsense reality. We bring a discussion about memetics as an epistemology, elaborating a theoretical basis that allows us to understand the real nature of memes. Through the analysis of two pages on Instagram, @saquinhodelixo and @meltedvideos, we will put this epistemology into practice to analyze the production and sharing of memes on Instagram and how the collective imaginary that is expressed in the context of the COVID-19 pandemic is present in the content memes, in an attempt to trace a certain cultural “diagnosis”. Finally, we conclude that this new mode of communication allows us to think about a new reality that will be expressed through memes, but that will require that we have control over its unbridled evolution in the networks.
Este artigo tem por objetivo elucidar o que se entende por memes. Primeiramente definiremos o paradigma da pandemia da COVID-19. Depois, analisaremos os memes por cinco eixos: etimológico, morfológico, conceitual, comunicacional e cultural, revelando estas imagens cínicas - com intuito de gerar humor - mas que portam em si uma complexidade inaudita enquanto tecnoimagem, o que permite expressar, para além da sintaxe das palavras e da circularidade da imagem, um conteúdo patológico que só agora pode ser enunciado, criando uma realidade patafísica e nonsense. Trazemos uma discussão sobre a memética enquanto epistemologia, elaborando uma base teórica que nos permita entender a real natureza dos memes. Através da análise de duas páginas no Instagram, @saquinhodelixo e @meltedvideos, colocaremos em prática tal epistemologia para analisar a produção e compartilhamento de memes pelo Instagram e como o imaginário coletivo que se expressa em contexto de pandemia do COVID-19 está presente no conteúdo dos memes, na tentativa de traçar um certo “diagnóstico” cultural. Por fim, concluímos que esta nova modalidade de comunicação permite pensar uma nova realidade que se expressará por memes, mas que exigirá que tenhamos controle sobre sua evolução desenfreada nas redes.