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Luis Guillermo Bastidas Goyes, Eduardo Alfonso Rueda Barrera
En este artículo se examina la aceptabilidad de las acciones wrongful birth (WB) a partir de la teoría discursiva del derecho de Jürgen Habermas. Inicialmente, se describe el alcance que tienen hoy diversas pruebas genéticas para informar decisiones reproductivas. En un segundo momento, se analizan reclamaciones judiciales presentadas en ordenamientos jurídicos que admiten la interrupción voluntaria del embarazo (IVE), debido a afectaciones en el embrión y el feto que no fueron conocidas por los padres por no seguirse la lex artis ad hoc en el diagnóstico preconceptivo, preimplantatorio y prenatal. En tercer lugar, se explican los puntos con base en los cuales Habermas, en debate con Thomas McCarthy, propone la evaluación de la legitimidad de normas y fallos judiciales en términos de discursos de fundamentación y aplicación. Finalmente, se plantean las consecuencias que surgen de estos argumentos para valorar la admisibilidad de este tipo de demandas.
This article examines the acceptability of wrongful birth (WB) actions based on Jürgen Habermas’ discursive theory of law. Initially, it is described how different genetic tests are used nowadays to inform reproductive decisions. Then, it delimits legal cases of abortion requests, in contexts where abortion is legal because of embryo and fetus problems unknown to their parents as the lex artis ad hoc was not followed in pre-conception, pre-implantation, and prenatal diagnostic procedures. After that, the article presents the explanation of the reasons that Habermas, in the debate with Thomas McCarthy, suggested for evaluating the legitimacy of the norms and judicial decisions in terms of foundation discourses and their application. Finally, the consequences arising from these arguments are considered to assess the admissibility of this type of lawsuits.
Neste artigo examina-se a aceitabilidade das ações wrongful birth (WB) a partir da teoria discursiva do direito de Jürgen Habermas. Inicialmente, se descreve o alcance que têm hoje diversas provas genéticas para informar decisões reprodutivas. Em um segundo momento, delimitam-se reclamações judiciais apresentadas em ordenamentos jurídicos que admitem a interrupção voluntária da gravidez (IVE), devido a afetações no embrião e o feto que não foram conhecidas pelos pais por não seguir a lex artis ad hoc no diagnóstico pré-concetivo, pré-implantação e pré-natal. Em terceiro lugar, explicam-se os pontos com base nos quais Habermas, em debate com Thomas McCarthy, propõe a avaliação da legitimidade de normas e decisões judiciais em termos de discursos de fundamentação e aplicação. Finalmente, se apresentam as consequências que surgem destes argumentos para valorar a admissibilidade deste tipo de demandas.
