Cristina Gaio, Tiago Gonçalves, Raquel Azevedo
El estudio analiza la práctica de manejo de resultados en empresas europeas cotizadas y no cotizadas. La muestra se conforma por 8.752 empresas de nueve países europeos, para el periodo del 2005 al 2012. Como medida de manejo de resultados, se utiliza el nivel de accruals discrecionales, calculado según el modelo de Jones, modificado por Dechow, Sloan y Sweeney. Los principales resultados sugieren que las empresas no cotizadas practican más manejo de resultados que las empresas cotizadas. Esta tendencia existe ya sea en los países common law, ya sea en los code law, siendo la diferencia más pronunciada en el primer grupo de países. Hay también evidencia de que las empresas cotizadas tienden a manejar más los resultados en el sentido descendiente que las no cotizadas, lo que sugiere un informe financiero más conservador. Conjuntamente, estos resultados señalan que las empresas cotizadas europeas presentan mejor calidad de resultados que sus congéneres no cotizadas. Los resultados aportan para la escasez de literatura con enfoque en las empresas no cotizadas, cuya importancia en el entramado empresarial y la economía europea es elevada, siendo las conclusiones del estudio de particular relevancia para inversionistas y reguladores.
Este estudo analisa a prática de gestão de resultados em empresas europeias cotadas e não cotadas. A amostra é composta por 8.752 empresas de nove países europeus, para o período de 2005 a 2012. Como medida de gestão de resultados, é usado o nível de accruals discricionários, calculado segundo o modelo de Jones, modificado por Dechow, Sloan e Sweeney. Os principais resultados sugerem que as empresas não cotadas pratiquem mais gestão de resultados do que as empresas cotadas. Essa tendência existe quer nos países common law, quer nos países code law, sendo a diferença mais pronunciada no primeiro grupo de países. Existe também evidência de que as empresas cotadas tendem a gerir mais os resultados no sentido descendente do que as não cotadas, o que sugere um relato financeiro mais conservador. Conjuntamente, esses resultados sugerem que as empresas cotadas europeias apresentem melhor qualidade de resultados do que as suas congéneres não cotadas. Os resultados contribuem para a escassa literatura com foco nas empresas não cotadas, cuja importância no tecido empresarial e na economia europeia é bastante elevada, sendo as conclusões deste estudo de particular interesse para investidores e reguladores.