André Job, Isabel Silva, Tânia Moreira
Purpose – The importance of developing theoretical models and their empirical validation, capable of explaining safety performance within organizations, has been pointed out by the scientific community. Fernández-Muñiz, Montes-Peón, and Vazquez-Ordáz (2007) proposed a model that integrates dimensions considered as determinants of safety culture to explain safety performance, which was tested with Occupational Health and Safety technicians of Spanish companies. This study aims to verify if that theoretical model obtains empirical support in the Portuguese context, considering the supervisors’ perspective. In addition, it also aims to contribute to the adaptation of the measurement instrument, which allowed for the empirical test of the model in the Portuguese context. Design/methodology/approach – The study conducted is quantitative with a cross-sectional study design. In total, 174 supervisors at different levels of supervision, in different Portuguese companies from different activity sectors, participated in the study. Data were gathered through the Portuguese version of the instrument developed by the authors of the model (Fernández-Muñiz et al., 2007). Findings – The results partially confirm the proposed model wherein supervisors play a determinant role in the development of safety culture and thus in the safety performance of organizations. Originality/value – This study addresses one of the demands present in the literature, having empirically tested a model that aims to explain the safety performance of organizations, expanding its application to the management perspective and to a different national context. The results emphasize the role supervisors may play in the development of safer organizations.
Objetivo – A importância de desenvolvimento de modelos teóricos e sua validação empírica capazes de explicar o desempenho em segurança nas organizações têm sido assinaladas pela comunidade científica. Fernández-Muñiz, Montes-Peón e Vazquez-Ordáz (2007) propuseram um modelo que integra dimensões consideradas determinantes da cultura de segurança na explicação do desempenho de segurança, tendo este sido testado junto a técnicos de Saúde e Segurança do Trabalho de empresas espanholas. O presente estudo pretende verificar se o referido modelo teórico obtém suporte empírico em contexto português e considerando a perspectiva de chefias. Além disso, pretende também contribuir para a adaptação para o contexto português do instrumento de medida que permitiu o teste empírico do referido modelo.
Metodologia – O estudo realizado é quantitativo e com um desenho transversal. No total, participaram 174 chefias de diferentes níveis hierárquicos de diversas empresas portuguesas de variados setores de atividade. A coleta de dados foi realizada por meio da versão portuguesa do instrumento desenvolvido pelos autores do modelo (FernándezMuñiz et al., 2007).
Resultados – Os resultados confirmam parcialmente o modelo originalmente proposto, sendo que as chefias possuem um papel determinante no desenvolvimento da cultura de segurança e, consequentemente, no desempenho de segurança das organizações.
Contribuições – O presente estudo responde a uma das demandas presentes na literatura, tendo testado empiricamente um modelo que procura explicar o desempenho de segurança das organizações, expandido sua aplicação à perspectiva das chefias e a um contexto nacional diferente do original. Os resultados reforçam o papel que as chefias podem ter no desenvolvimento de organizações mais seguras