Érika Pena Bedin, Andréa Regina Martins Fontes, Daniel Braatz
Purpose – The article aims to identify the specificities and complexity of the work of public servants who act as contract supervisors, by evaluating their prescribed work and actual work. Design/methodology/approach – For this purpose, semi-structured interviews were conducted with 14 public servants with additional service contract supervisory roles at three federal universities in the state of São Paulo. Findings – The results reveal the practice of designating contract supervisory roles when civil servants enter into public service, even though they have no previous experience or specific training, which causes great difficulties on a day-to–day basis. Originality/value – Public and private organizations should reflect on the way they organize work, which is affected by the rigidity of institutional norms, causing experiences of suffering, fear, and occupational diseases. There should be a focus on people management policies and the human and behavioral development of workers. These actions are important for the development of skills that enable greater integration of the different areas of knowledge, in order to achieve results for the organization, without wearing down teams.
Objetivo – O artigo tem como objetivo identificar as especificidades e a complexidade do trabalho de servidores públicos que atuam como fiscais de contrato, por meio da avaliação de seu trabalho prescrito e trabalho real.
Metodologia – Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 14 servidores públicos com função adicional de fiscal de contrato de serviços em três universidades federais do estado de São Paulo.
Resultados – Os resultados evidenciam a prática da designação de fiscalização de contrato assim que os servidores ingressam no serviço público, mesmo sem experiência prévia ou treinamento específico, ocasionando grandes dificuldades no dia a dia.
Contribuições – Deseja-se levar organizações públicas e privadas a refletir sobre sua forma de organização do trabalho, que se encontra engessada pela rigidez das normas institucionais, que causam vivências de sofrimento, medo e doenças ocupacionais, a partir do foco nas políticas de gestão de pessoas e no desenvolvimento humano e comportamental dos trabalhadores. Essas ações se tornam importantes para o desenvolvimento de habilidades que possibilitem maior integração das diversas áreas de conhecimento, com vistas a alcançar resultados para a organização, com menor dispêndio de esforço e desgaste humano nas equipes.