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Julio César Padilla Herrera
La función social ha tenido múltiples usos en el derecho de propiedad privada. La expropiación, servidumbres o extinción de dominio son solo algunas de las formas concretas en que se hace operativa. Podemos inferir entonces, que más que una definición específica es una idea fuerza que al no tener un contenido único sirve y ha servido como herramienta para la concreción de valores humanos como la igualdad y la solidaridad. En el derecho de autor existen lecturas y usos de la función social que, sin embargo, no han conocido las formas concretas de la propiedad sobre tangibles; a pesar de esto, ha estado implícita —y en algunos casos explícita— en el centro de la crítica moderna a la institución. Mediante un enfoque crítico, este texto presenta esas lecturas de la función social en el derecho de autor y propone, dada la posibilidad interpretativa de esta idea fuerza, una lectura posible.
The social function has had multiple uses in private property law. Expropriation, easements or forfeiture are just some of the specific ways in which it becomes operational. We can infer, then, that more than a specific definition, it is a core idea that not having original content serves and has served as a tool for the realization of human values such as equality and solidarity. In copyright law there are readings and uses of social function that have not, however, met the specific forms of tangible ownership. Despite this, it has been implicit - and in some cases explicit – to the center of the modern critique of the institution. Through a critical approach, this paper presents the readings of the social function in copyright law and proposes, given the interpretative potential of this powerful idea, one possible reading.
Key words:
A função social tem tido múltiplos usos no direito de propriedade privada. A expropriação, servidão ou extinção de domínio são só algumas das formas concretas em que se faz operativa. Podemos inferir então, que mais que uma definição específica é uma ideia força que ao não ter um conteúdo único serve e tem servido como ferramenta para a concreção de valores humanos como a igualdade e a solidariedade. No direito de autor existem leituras e usos da função social que, no entanto, não têm conhecido as formas concretas da propriedade sobre tangíveis. Apesar disto, tem estado implícita — e em alguns casos explícita — no centro da crítica moderna à instituição. Mediante um enfoque crítico, este texto apresenta essas leituras da função social no direito de autor e propõe, dada a possibilidade interpretativa desta ideia força, uma possível leitura.
