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Rodrigo Cortés Borrero, Jhon Alexander Ballén Rojas, Juan José Duque Montes
El mundo jurídico y la sociedad actual se enfrentan a una nueva clase de delitos: los delitos informáticos. Dichas conductas se empezaron a discutir desde la década de los ochenta, sin embargo, en Colombia no es sino hasta el año 2009 con la Ley 1273 que se logra tener una herramienta para castigarlos y proteger el nuevo bien jurídico de la información y los datos. Esta ley plantea nuevos retos para la administración de justicia en la persecución penal de estas conductas. Este artículo presenta la investigación cualitativa adelantada para describir la efectividad judicial de la persecución penal de los delitos informáticos en el Distrito Judicial de Villavicencio (Meta), trabajo que implicó la realización de entrevistas a los funcionarios públicos (fiscales) y el ejercicio del derecho de petición para el acceso a la información pública. El trabajo confirma la tesis de la criminología crítica, que considera insuficiente la consagración de un tipo penal para que exista una efectiva materialización de la persecución penal que es, de acuerdo con esta teoría, selectiva. Los delitos informáticos, y esta es la conclusión parcial de este trabajo, no están siendo conocidos por el sistema penal colombiano debido a la ausencia de denuncias o de mecanismos adecuados de investigación oficiosa en la etapa de indagación penal. Ambos fenómenos, que constituirían hipótesis de trabajo, podrían ser nuevos campos de investigación sociojurídica en el derecho penal.
O mundo jurídico e a sociedade atual se enfrentam a um novo tipo de delitos: os delitos informáticos. Ditas condutas começaram a ser discutidas desde a década de oitenta, porém, na Colômbia não é senão até o ano 2009 com a Lei 1273 que se consegue ter uma ferramenta para castigá-los e proteger o novo bem jurídico da informação e dos dados. Esta lei propõe novos desafios para a administração de justiça na persecução penal destas condutas. Este artigo apresenta a investigação qualitativa realizada para descrever a efetividade judicial da persecução penal dos delitos informáticos no Distrito Judicial de Villavicencio (Meta), trabalho que implicou a realização de entrevistas aos funcionários públicos (fiscais) e o exercício do direito de petição para o acesso à informação pública. O trabalho confirma a tese da criminologia crítica, que considera insuficiente a consagração de um tipo penal para que exista uma efetiva materialização da persecução penal que é, de acordo com esta teoria, seletiva. Os delitos informáticos, e esta é a conclusão parcial deste trabalho, não estão sendo conhecidos pelo sistema penal colombiano devido à ausência de denúncias ou de mecanismos adequados de investigação oficiosa na etapa de indagação penal. Ambos os fenômenos, que constituiriam hipótese de trabalho, poderiam ser novos campos de investigação sócio jurídica no direito penal
The legal world and society today face a new kind of crime: cyber crime. Although this has been a topic of discussion since the 1980s, it was not until 2009 when Colombia enacted the Law of 1273 which serves a tool to punish those who carry out cyber crimes and to provide new legal protections to information and data. This law presents new challenges for the administration of justice in the criminal prosecution of cyber crime. This article uses advanced qualitative research to describe the legal effectiveness of the prosecution of cyber crime in the Judicial District of Villavicencio (Meta).
Such work involved interviewing public officials (prosecutors) and the use of the right of request for access to public information. The study confirms the thesis of critical criminology, which considers the perpetration of a criminal offense insufficient to ensure effective realization of criminal prosecution which is, according to this theory, selective. The partial conclusion of this work is that the Colombian penal system is failing to recognize cyber crime due to the absence of complaints or the appropriate investigative mechanisms at the criminal investigative stage. Both of these phenomena are working hypotheses, which could be new fields of socio-legal research in criminal law.
