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Gustavo Adolfo Amoni Reverón
A fin de verificar si es jurídicamente válido acudir a la telemática en la ejecución de las audiencias procesales penales en Venezuela, se analizaron los tipos de audiencias previstas en el Decreto con Rango y Fuerza de Ley de Código Orgánico Procesal Penal, así como los derechos y deberes previstos para desarrollarlas, los principios que las informan, y, por último, las normas constitucionales que las limitan. Así, se concluyó que: 1. La regulación penal adjetiva no prevé normas generales o específicas que impidan la audiencia penal telemática; 2. Los derechos y deberes previstos para su cumplimiento pueden verificarse en formato telemático, sin violentar los principios procedimentales de ley; y 3. La audiencia penal telemática es constitucional, aunque con ciertos límites, donde destaca la voluntad del privado de libertad, quien deberá ser presentado de forma real ante un órgano jurisdiccional, cuando lo solicite.
In order to determine the legal validity of the telematical hearing in the Venezuelan criminal procedure, it was necessary to analyze: the types of criminal hearings, the rights and duties provided to develop the principles that inform them, and finally, the constitutional rules that state the limits on this topic. In this order, the conclusion are: 1. The criminal law does not provide general or specific rules prohibiting telematical criminal hearings; 2. The rights and duties provided by law can be fulfilled using information and communication technologies without violating legal principles; and 3. Telematical criminal hearing is constitutional, but there are some limits. One of them is the will of the detained, who shall be submitted in real presence before a court, when requested.
A fim de verificar se é juridicamente válido acudir à telemática na execução das audiências processuais penais na Venezuela, foram analisados os tipos de audiências previstas no Decreto com Rango e Força de Lei de Código Orgânico Processual Penal, assim como os direitos e deveres previstos para desenvolvê-las, os princípios que as informam, e, por último, as normas constitucionais que as limitam. Assim, concluiu-se que: 1. A regulação penal adjetiva não prevê normas gerais ou específicas que impeçam a audiência penal telemática; 2. Os direitos e deveres previstos para seu cumprimento podem ser verificados em formato telemático, sem violentar os princípios procedimentais de lei; e 3. A audiência penal telemática é constitucional, embora com certos limites, onde destaca a vontade do privado de liberdade, que deverá ser apresentado de forma real ante um órgão jurisdicional, quando for solicitado.
