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En este trabajo se analizan dos obras literarias que retornan a los orígenes del movimiento feminista y plantean una crítica a la sociedad patriarcal, la división de roles y la concepción marginada de la mujer en ese momento. Son ambos textos críticos que representan a un individuo aislado e indefenso en una sociedad dominada por el pensamiento y la beneficencia de la Iglesia; reflejan una sociedad naturalmente organizada en la que se ocultas o invisibilizan las desigualdades de género, disfrazadas como pura y simple cuestión de diferencia de/entre sexos; una sociedad donde se idealizan unas supuestas características femeninas (la belleza, la delicadeza, la sensibilidad) bajo las que esconde la auténtica dominación del sexo masculino; incluso, en las que domina el mito de la incomprensibilidad y el misterio que despiertan las mujeres como una forma de sumisión a la racionalidad masculina. Ante tal situación, se provoca a la mujer para levantar su voz diferenciada, plantando la semilla para crear un nuevo sujeto con libertad para generar proyectos de vida digna independientemente del sexo. A nivel público se establecen las bases para la reconstrucción de una sociedad que no separe artificialmente entre la esfera pública y privada, y en la que predomine una nueva teoría de la justicia basada más en la pluralidad y diferencia de expectativas, necesidades y bienes.
In this paper, two literary works are analyzed, reviewing the origins of the feminist movement and promoting a critique of patriarchal society, the division of roles and the marginalized conception of women at that moment. They are both critical texts that represent an isolated and defenseless character in a society dominated by rationality and the beneficence of the church; both novels reflect a naturally organized society in which gender inequality is concealed or invisible, disguised as a pure and simple matter of difference between the sexes; they represent a society in which the idealized feminine characteristics (beauty, delicacy, sensitivity) help to hide the authentic reality of male domination, including those in which the myth of incomprehension and the mystery that awaken women as a form of submission to masculine rationality dominates. Faced with such a situation, the woman is provoked to raise her voice differently, planting the seed to create a new subject with freedom to generate projects of a dignified life, regardless of sex. In the public sphere, the foundations are laid for the reconstruction of a society that does not artificially separate the public and private spheres and in which a new theory of justice prevails, based more on the plurality and difference of expectations, needs and goods.
Neste trabalho se analisam duas obras literárias que retornam às origens do movimento feminista e concebem uma crítica à sociedade patriarcal, a divisão de papeis e à concepção marginalizada da mulher nesse momento. São ambos textos críticos que representam a um indivíduo isolado e indefeso em uma sociedade dominada pelo pensamento e a beneficência da igreja; refletem uma sociedade naturalmente organizada na qual se oculta ou invisibilizam às desigualdade de gênero, disfarçadas como pura e simples questão de diferença de/entre sexos; uma sociedade onde se idealizam umas supostas características femininas (a beleza, a delicadeza, a sensibilidade) sob as que se esconde a autêntica dominação do sexo masculino; inclusive, nas que domina o mito da incompreensão e o mistério que despertam as mulheres como uma forma de submissão à racionalidade masculina. Ante tal situação, se provoca à mulher para levantar sua voz diferenciada, plantando a semente para criar um novo sujeito com liberdade para gerar projetos de vida digna independentemente do sexo. No âmbito público se estabelecem às bases para a reconstrução de uma sociedade que não separe artificialmente entre a esfera pública e privada, e na que predomine uma nova teoria da justiça baseada mais na pluralidade e diferença de expectativas, necessidades e bens.
