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Marie-Sophie Heinelt, Michael Stoiber
Resumen: América Latina es una región de gran actualidad para el análisis de instrumentos participativos para grupos étnicos. Este artículo examina su potencial para una inclusión efectiva de los pueblos indígenas y afrodescendientes. Argumentamos que los instrumentos deben diseñarse de manera apropiada, tomando en cuenta el contexto social del país. Además, es necesario considerar las características organizativas de los pueblos, así como limitaciones estructurales tales como las relaciones de poder. Estudiamos Bolivia, Colombia y Nicaragua, países que utilizan diferentes instrumentos para fomentar la participación étnica: consulta previa, autonomía y cuotas étnicas. Demostramos que estos instrumentos tienen efectos positivos, aunque también detectamos déficits, derivados de su implementación inadecuada y relaciones asimétricas de poder. El estudio contribuye a engrosar la creciente literatura sobre cómo los estados latinoamericanos manejan su composición multiétnica. Nuestros resultados revelan la importancia de mirar más allá de las renovaciones institucionales para promover la autodeterminación indígena y afrodescendiente.
Abstract: Latin America is a highly topical region for the analysis of participatory tools for ethnic groups. This article examines its potential for effective inclusion of indigenous and Afro-descendent peoples. We argue that the instruments should be designed in an appropriate manner, taking into account the social context of the country. In addition, it is necessary to consider the organizational characteristics of the peoples, as well as structural constraints such as power relations. We studied Bolivia, Colombia and Nicaragua, countries that use different instruments to promote ethnic participation: prior consultation, autonomy and ethnic quotas. We showed that these instruments have positive effects, although we also detected deficits, derived from their inadequate implementation and asymmetric power relations. The study contributes to expand the growing literature on how Latin American states manage their multiethnic composition. Our results reveal the importance of looking beyond institutional renovations to promote indigenous and Afro-descendant self-determination.
Resumo: A América Latina é uma região de enorme atualidade para a análise de instrumentos participativos para grupos étnicos. Este artigo examina seu potencial para uma inclusão efetiva de povos indígenas e afrodescendentes. Argumentamos que os instrumentos devem ser projetados adequadamente, levando em consideração o contexto social do país. Além disso, é necessário considerar as características organizacionais dos povos, bem como as limitações estruturais tais como as relações de poder. Estudamos Bolívia, Colômbia e Nicarágua, países que utilizam diferentes instrumentos para promover a participação étnica: consulta prévia, autonomia e cotas étnicas. Demonstramos que esses instrumentos têm efeitos positivos, embora também detectemos déficits, derivados de sua implementação inadequada e relações de poder assimétricas. O estudo contribui para expandir a crescente literatura sobre como os estados latino-americanos lidam com sua composição multiétnica. Nossos resultados revelam a importância de ir além das reformas institucionais para promover a autodeterminação de indígenas e afrodescendentes.
