Ignacio Calderón Almendros , Olga Cruz Moya, María Teresa Rascón Gómez
Este artículo nace de una investigación biográfica con alumnos en situación de desventaja sociocultural que sufren fracaso escolar. Su objetivo es explorar el lenguaje que utilizan estos chicos desde la perspectiva del análisis crítico del discurso, así como analizar las estrategias lingüísticas empleadas en la representación de los actores sociales y sus acciones, y los exponentes lingüístico-discursivos. Los protagonistas construyen un relato de su endogrupo desde el punto de vista semiótico, en contraste con la despersonalización y jerarquía con que se narran los hechos que tienen que ver con sus relaciones con la institución escolar. La distancia entre el lenguaje de las demandas académicas y el que utilizan con sus grupos primarios favorece el fracaso y la incomunicación.
This article arises from a biographical qualitative approach with students in situation of socio-cultural disadvantage who suffer academic failure. Its aim is to explore the language used by these children from the perspective of critical discourse analysis, as well as to analyze the linguistic strategies chosen in representing social actors and actions, and linguistic-discursive features. In addition, speakers create a more strengthened discourse of their own group from a semiotic perspective, as opposed to the hierarchy and depersonalization in their relationships with the educational institutions. The distance between the language of school requests and the language they use within their primary groups favors failure and isolation.
Este artigo nasce de uma pesquisa biográfica com alunos em situação de desvantagem sociocultural que sofrem com o fracasso escolar. Seu objetivo é explorar a linguagem que estas crianças utilizam partindo da perspectiva da análise crítica do discurso, assim como analisar as estratégias linguísticas empregadas na representação dos atores sociais e suas ações, bem como os expoentes lingüístico-discursivos. Os protagonistas constroem um relato do seu endogrupo a partir de um ponto de vista semiótico, contrastando com a despersonalização e a hierarquia com que são narrados os fatos relacionados com a instituição escolar. A distância entre a linguagem das demandas acadêmicas e a que os alunos utilizam com seus grupos primários favorece o fracasso e a falta de comunicação.