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Thais Lino dos Santos, André Ricardo Fonseca da Silva
This article deals with a study about the efficacy of reading literature classics as a complementary educational activity in the discharge process. It is an attempt to construct public policies aimed at the re-education of the distressed student, escaping from the social imaginary dominated by punitive and repressive thinking regarding crime and violence. The practice of reading in criminal facilities deserves greater diffusion and application in the process of remission of the sentence, since it presents the maximum plausibility for an effective reeducation of the prisoner and its consequent social inclusion. We live in a world with a view to sustainability, where peace, justice, freedom, dignity, fraternity are in the process of achieving its highest level of effectiveness. It is no longer possible to perpetuate a criminal policy that has long demonstrated its inefficiency. It is through the practice of reading in criminal facilities, more specifically the reading of classics of the universal and Brazilian literature, that it is intended to defend a humanizing public policy, in opposition to the merely criminal policies that are still applied in the XXI century. The methodology used was qualitative, using the method of historical-comparative-sociological procedure and bibliographic research.
Este artigo trata de um estudo sobre a eficácia da leitura de clássicos da literatura como atividade educacional complementar no processo de remição da pena. Trata-se de uma tentativa de construção de políticas públicas voltadas para a reeducação do apenado-educando, fugindo do imaginário social dominado por um pensamento punitivo e repressivo no tocante a criminalidade e violência. A prática da leitura em estabelecimentos penais merece maior difusão e aplicação no processo de remição da pena, uma vez que se apresenta de máxima plausibilidade para uma efetiva reeducação do preso e sua consequente inclusão social. Vive-se em um mundo com vistas à sustentabilidade, onde a paz, justiça, liberdade, dignidade, fraternidade se encontram em vias de seu mais elevado nível de efetivação. Não é mais possível se perpetuar uma política criminal que já demonstra há tempos sua ineficiência. É pela prática da leitura nos estabelecimentos penais, mais especificamente da leitura de clássicos da literatura universal e brasileira, que se pretende defender uma política pública humanizadora, em oposição às políticas meramente criminais que se costumam ainda aplicar em pleno século XXI. A metodologia empregada foi a qualitativa, com o uso do método de procedimento histórico-comparativo-sociológico e pesquisa bibliográfica
