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Cheryl O'Brien, Shannon Drysdale Walsh
Convenciones internacionales y leyes domésticas han sido promulgadas para prevenir, castigar y erradicar la violencia contra las mujeres a nivel mundial. Sin embargo, estas iniciativas progresistas han tenido oposición en contextos contenciosos donde rivales políticos han desafiado su creación e implementación. Los trabajos académicos existentes se han enfocado primeramente en las redes progresistas que han llevado a logros en políticas progresistas, como la de la violencia contra la mujer (VCM), mientras que textos más recientes han notado más bien un impacto e implementación limitados. Sin embargo, se ha prestado poca atención a una causa fundamental del limitado impacto y la difícil implementación: la sostenida oposición a estas políticas de parte de rivales políticos que resisten y minan las políticas progresistas. En este artículo identificamos oponentes duros a las leyes VCM en México y Nicaragua en los años 1990s y 2010s. También identificamos cómo estas fuerzas opositoras utilizan los lazos con el estado y los discursos de ‘familia’ para encuadrar a los progresistas como anti-familia dentro de sus estrategias y mecanismos para inhibir e incluso revertir las leyes de la VCM.
International conventions and domestic laws have been enacted to prevent, punish and eradicate violence against women worldwide. However, these progressive policy initiatives have faced opposition in contentious contexts where policy rivals have contested their creation and implementation. Existing scholarship focuses primarily on progressive networks that have led to policy advances, such as violence against women (VAW) policies, while emerging literature has noted their limited impact and implementation. However, there is scant attention paid to one major underlying cause of limited impact and problematic implementation: that there is sustained opposition to these policies by policy rivals that resist and undermine progressive policies. We identify opponents and entrenched opposition to VAW laws in Mexico and Nicaragua in the 1990s and 2010s. We also identify how these opponents leverage ties with the state and utilise ‘family discourse’, framing progressives as anti-family, as strategies and mechanisms for stunting and even reversing VAW laws.
Convenções internacionais e leis domésticas que visam prevenir, punir e erradicar a violência contra mulheres têm sido implementadas no mundo inteiro. No entanto, estas iniciativas progressivas enfrentaram oposição em contextos mais contenciosos, onde rivais destas políticas se opuseram à implementação e criação das mesmas. Pesquisas concluidos focam primariamente em redes progressivas que levaram à avanços políticos progressivos, tais quais as políticas que tratam de violência contra mulheres (VAW em inglês), ao mesmo tempo em que novas publicações reconhecem a limitação em impacto e implementação dessas políticas. Entretanto, pouca atenção é dada à um dos principais fatores que limitam o impacto e dificultam a implementação dessas políticas: a existência de uma constante oposição por parte dos rivais das mesmas que resistem e enfraquecem políticas progressivas. Identificamos adversários e arraigadas oposições à leis VAW no México e na Nicarágua nos anos 90 e na primeira década do século 21. Identificamos também como essa oposição usou seus vínculos com o estado e se utilizou de discursos de ‘família’, caracterizando os progressistas como anti-família como estratégia e mecanismo para diminuir o impacto ou até mesmo reverter as leis VAW.
