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Esteban Arratia Sandoval, Aldo Garrido Quiroz
Durante su campaña electoral, el nuevo presidente de México, Andrés Manuel López Obrador, propuso conceder una amnistía a los involucrados en la producción y tráfico de drogas para poner fin a la guerra contra las drogas, moviéndose así entre el tabú y el pragmatismo. Sin duda, esta iniciativa es un cambio radical en el enfoque del Estado con respecto a este conflicto, ya que involucra las herramientas tradicionales de un proceso de paz, por ejemplo, la desmovilización, la reintegración y la justicia transicional. Sin embargo, ¿cuáles son los principales riesgos de esta propuesta? Este documento de reflexión pretende responder a este interrogante, mediante un análisis, desde un enfoque cualitativo, de las principales limitaciones de esta propuesta. La principal conclusión es que la amnistía es sólo una estrategia de limitación de daños, ya que no busca desescalar el mercado ilícito, sino modelar su comportamiento (bajo perfil), sin una posición de enfrentamiento abierto y con tasas de mortalidad moderadas.
Durante sua campanha eleitoral, o novo presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, propôs conceder uma anistia aos envolvidos na produção e tráfico de drogas para acabar com a guerra contra as drogas, movendo-se, assim, entre o tabu e o pragmatismo. Sem dúvidas, essa iniciativa é uma mudança radical no enfoque do Estado a respeito desse conflito, já que envolve as ferramentas tradicionais de um processo de paz, por exemplo, a desmobilização, a reintegração e a justiça de transição. Contudo, quais são os principais riscos dessa proposta? Este artigo de reflexão pretende responder a essa questão por meio de uma análise, de abordagem qualitativa, das primordiais limitações da proposta. Conclui-se que a anistia é somente uma estratégia de limitação de danos, já que não busca desescalar o mercado ilícito, mas sim moldar seu comportamento (baixo perfil), sem uma posição de enfrentamento aberto e com taxas de mortalidade moderadas.
During his election campaign, the new president of Mexico, Andres Manuel Lopez Obrador, proposed to grant an amnesty to those involved in drug production and trafficking in order to end the war on drugs, thus moving between taboo and pragmatism. Undoubtedly, this initiative is a radical change in the state approach to this conflict, as it involves typical tools of a peace process, such as demobilization, reintegration and transitional justice. But what are the main risks of this offer? This reflection paper aims to answer this question, analyzing, from a qualitative approach, the main constraints of this proposal. The main conclusion is that an amnesty is only a damage limitation strategy since it does not seek to de-escalate the illicit market, but to model its behavior—low profile, with no open confrontation position, and moderate mortality rates.
