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Tarapoto, Perú
El presente trabajo tiene como objetivo analizar la geopolítica de investigación, desarrollo y producción de tecnología nuclear en la década de 1980, en un contexto semiperiférico. Desde una perspectiva histórica, se estudiarán, por un lado, las presiones formales e informales de la diplomacia estadounidense, y, por otro lado, las políticas exteriores y el papel que en ellas tuvo el desarrollo de tecnología nuclear durante el gobierno argentino de Raúl Alfonsín (1983-1989). Como conclusión, se afirma que se adquirieron capacidades, así como aprendizaje institucional y técnico, en un proceso de competencia entre superpotencias y de desregulación y apertura de los mercados. Se verá que existe una correlación, en el ámbito de las relaciones internacionales, entre los intereses comerciales de los países centrales y los marcos regulatorios vinculados a procesos de proliferación de tecnologías sensibles.
This paper aims at analyzing the geopolitics of nuclear technology research, development and production in the 1980s, in a semi-peripheral context. From a historical perspective, it studies, on the one hand, the formal and informal pressures of US diplomacy, and, on the other hand, foreign policies and their role in the development of nuclear technology during the Argentine administration of Raúl Alfonsín (1983-1989). In conclusion, it is affirmed that the country acquired capacities and learned institutional and technical lessons amidst the competition among superpowers and market deregulation and liberalization processes. In the field of international relations, it was found that there is a correlation between central countries’ commercial interests and the regulatory frameworks associated with the proliferation of sensitive technologies.
Este artigo tem como objetivo analisar a geopolítica de pesquisa, desenvolvimento e produção de tecnologia nuclear na década de 1980, em um contexto semi-periférico. De uma perspectiva histórica, estudaremos, por um lado, as pressões formais e informais da diplomacia dos Estados Unidos e, por outro, as políticas externas e o papel desempenhado por elas no desenvolvimento da tecnologia nuclear durante o governo argentino de Raúl Alfonsín. (1983-1989). Em conclusão, afirma-se que foram adquiridas capacidades, bem como aprendizado técnico e institucional, em um processo de competição entre superpotências e desregulamentação e abertura de mercados. Veremos que há uma correlação, no âmbito das relações internacionais, entre os interesses comerciais dos países centrais e os marcos regulatórios vinculados aos processos de proliferação de tecnologias sensíveis.
