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Arturo Valdivia-Loro
El conocimiento en urbanismo está en constante crecimiento, lo que lo vuelve susceptible a errores fundamentales que valen la pena revisar periódicamente. Que no exista esta evaluación abre la posibilidad de una anarquía de conceptos, métodos y, por lo tanto, teorías. La epistemología, entonces, emerge como una herramienta que sirve para valorar la cientificidad construida por los especialistas en cada disciplina: el urbanismo no es -o no debe ser- la excepción. Para tal fin, se emplean los obstáculos epistemológicos propuestos por Gaston Bachelard (2000), los cuales, en conjunto con el método dialéctico, sirven para evaluar diferentes paradigmas en urbanismo, y para exponer la necesidad del uso de las ciencias complejas para distanciar las definiciones entre lo urbano y la ciudad a través de lo material y lo intangible. También, se presenta la necesidad de reevaluar lo que se comprende por sostenibilidad urbana y por espacio público; este último contiene todos los obstáculos epistemológicos expuestos.
Urbanism knowledge is constantly growing, which makes it prone to fundamental errors that should be regularly revised. Without such revision there is a chance for an anarchy of concepts and methods and, therefore, of theories. Thus, the epistemology becomes a tool useful to value the scientific cogency developed by the specialists in each discipline: the urbanism studies are not –and should not be– an exception. To do so, the epistemological obstacles suggested by Gaston Bachelard (2000) were used together with the dialectic method to evaluate different paradigms in urbanism studies and to show the need to use the complex sciences in order to distance the definitions of the urban and the city through the material and the intangible. In addition, this paper posits the need to reevaluate what is being understood as urban sustainability and as public space. The latter includes all the epistemological obstacles stated above.
O conhecimento em planejamento urbano está em constante crescimento, o que o torna susceptível a erros fundamentais que vale a pena rever periodicamente. Que não exista esta avaliação abre a possibilidade de uma anarquia de conceitos, métodos e, portanto, teorias. A epistemologia, então, emerge como ferramenta que serve para valorar a cientificidade construída pelos especialistas em cada disciplina: o planejamento urbano na é -ou não deveria ser- a exceção. Para tal fim, empregam-se os obstáculos epistemológicos propostos por Gaston Bachelard (2000), os quais, junto ao método dialético, servem para avaliar diferentes paradigmas em planejamento urbano, e para expor a necessidade do uso das ciências complexas para distanciar as definições entre o urbano e a cidade através do material e o intangível. Mesmo, apresenta-se a necessidade de reavaliar o que se compreende por sustentabilidade urbana e por espaço público; este último contem todos os obstáculos epistemológicos expostos.
