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Mauricio Carlos Manchado
El presente artículo tiene como objetivo indagar sobre las afectividades construidas en las relaciones entre presos que habitan los pabellones iglesias y los guardias-cárceles ocupados de su custodia, en tanto dimensión de las tácticas de gubernamentalidad del servicio penitenciario. Para lograr tales objetivos, y desde un enfoque interpretativo, recuperamos perspectivas provenientes de la antropología jurídica, la filosofía y la antropología de las emociones. El análisis está fundado en datos empíricos construidos en un trabajo de campo basado en observaciones participantes y entrevistas en profundidad con detenidos y guardias de pabellones iglesias (evangélicas pentecostales) en cárceles del Servicio Penitenciario de la provincia de Santa Fe (Argentina). La principal conclusión del trabajo es que las pasiones prevalecientes en esas afectividades son la solidaridad, el miedo y la (des)confianza y que estas, a pesar de sus contradicciones y tensiones, entran en relación para aportar a la regulación y gestión del encierro carcelario.
The objective of this article is to investigate the affectivities built in the relations between prisoners living in the pavilions, churches and guards-prisons occupied by their custody, as a dimension of the governmentality tactics of the penitentiary service. To achieve these objectives, and from an interpretative approach, we recover perspectives from legal anthropology, philosophy and the anthropology of emotions. The analysis is based on empirical data constructed in a fieldwork based on participant observations and in-depth interviews with detainees and guards of church buildings (Evangelical Pentecostals) in jails of the Penitentiary Service of the province of Santa Fe (Argentina). The main conclusion of the work is that the prevailing passions in these affectivities are solidarity, fear and (dis) confidence and that these, despite their contradictions and tensions, come into relationship to contribute to the regulation and management of prison confinement.
Este artigo tem como objetivo investigar as afetividades construídas nas relações entre prisioneiros que habitam as salas e igrejas guardas prisionais ocupada custódia, en quanto dimensão de serviço governamentalidade táticas prisão. Para atingir estes objectivos, e de uma abordagem interpretativa, recuperamos perspectivas da antropologia jurídica, filosofia e antropologia das emoções. A análise é baseada em dados empíricos construídos em um trabalho de campo com base na observação participante e entrevistas em profundidade com os detidos e guardas Pavilhões de igrejas (Pentecostal evangélicos) nasprisões do Serviço Penitenciário da província de Santa Fe (Argentina). A principal conclusão do estudo é que as paixões dominantes nesses afetividades são a solidariedade, o medo eaconfiança (dis) e estes, apesar de suas contradições e tensões, entrar em relacionamentos que contribuam para a regulação e gestão de prisão.
