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Argentina
En este artículo analizaré la conflictividad producida en torno a las condiciones de trabajo de los guardavidas del partido de Pinamar, provincia de Buenos Aires. A través del sindicato que los representa, la Asociación de Guardavidas de Pinamar (AGP), los trabajadores han realizado numerosas demandas vinculadas a sus condiciones de trabajo en los últimos 20 años. Entre esas demandas, ubico como un eje central la relación salario-tiempo de trabajo, que tuvo su punto de inflexión con la sanción de una ley nacional y otra provincial, ambas en el año 2015. Estas leyes regulan la prestación del servicio de guardavidas y, entre otras cosas, establecieron una jornada laboral reducida, de seis horas. Me centraré en el impacto de la acción sindical sobre esos cambios, porque esta modificación a nivel legislativo es una pieza de la compleja trama de disputas por las condiciones de trabajo que la AGP lleva adelante en diferentes tiempos y espacios: entre los mismos guardavidas, con las patronales, con asesores legislativos, diputados y representantes de los gobiernos municipal y provincial.
In this article I will analyze the tensions produced by the working conditions of lifeguards in Pinamar, a district of Buenos Aires province. For the last 20 years, workers have made, through the union that represents them –the Lifeguard Association of Pinamar– numerous demands related to their working conditions. Among these, I consider the wage-labor ration as central. It had an inflection point in 2015 with the sanction of a national and a provincial law, both of which regulate the provision of the lifeguard service and reduced the working day to six hours, among other things. I will focus on the impact that union action had on these changes, because this legislative modification is a piece of the complex web of disputes over the working conditions that the Lifeguard Association of Pinamar carries out in different times and spaces: amongst lifeguards, with the employers, with legislative advisors, deputies and representatives of municipal and provincial governments.
Neste artigo, analisarei o conflito produzido em torno das condições de trabalho dos salva-vidas do partido de Pinamar, na província de Buenos Aires. Através do sindicato que os representa, a Associação de Salva-vidas de Pinamar, os trabalhadores fizeram numerosas demandas relacionadas às suas condições de trabalho nos últimos 20 anos. Entre essas exigências, eu coloco como um eixo central a relação salário-tempo de trabalho, que teve o seu ponto de viragem com a promulgação da legislação nacional e provincial, ambos em 2015. Tais leis regulam a prestação de salva-vidas e, entre outras coisas, estabeleceram o dia de trabalho de seis horas. Vou me concentrar sobre o impacto da acção da União sobre essas modificações, porque esta mudança a nível legislativo é uma peça da complexa teia de conflitos pelas condições de trabalho que Associação de Salva-vidas de Pinamar está realizando em diferentes tempos e espaços: entre eles, os salva-vidas com os patrões, com assessores legislativos, deputados e representantes dos governos municipal e provincial.
