Brasil
Este artículo analiza una película de 8 mm producida por Vivian Maier, la "fotógrafa niñera", en las calles de Chicago. Desde la segunda mitad del siglo XX, con el advenimiento de las nuevas tecnologías, Maier ya estaba probando sus composiciones fotográficas con una videocámara. Se observa que, más allá de los límites de su condición social, la fotógrafa demuestra el potencial de su producción siguiendo la evolución de la historia audiovisual. A través del concepto de complejidad de Edgar Morin, la abordamos en un tren y, guiados por su mirada, que es fundamental para vislumbrar las posibilidades del registro poético de la ciudad, revisamos historias e imágenes. Entendemos que la película es una metáfora de la mirada de Maier, que nos cuenta sobre su universo, sus subjetividades y su relación con la vida cotidiana de la metrópoli.
The present article analyzes an 8mm film shot by Vivian Maier, the so-called “nanny photographer”, in the streets of Chicago. In the middle of the 20th Century, new technologies for photography and film became available, and Maier tested the possibilities of framing in both medias. It is noticeable that the photographer already shows the potential of her future output by trying out new forms of audiovisual equipment, notwithstanding her social condition. By ways of Edgar Morin’s concept of complexity, we approach the photographer/film maker as she boards trains and tell visual stories powered by her visual compositions, which enables new possibilities of poetically registering life in the big city. As we run through her imaginary conceptions, we understand that the film is a metaphor of Vivian Maier’s vision - as such, it tells us of her subjective universe and its relation with the routine of the city.
Este artigo analisa um filme de 8 mm produzido por Vivian Maier, a “babá fotógrafa”, nas ruas da Chicago. A partir da segunda metade do século 20, com o advento de novas tecnologias, Maier já testava suas composições fotográficas com uma filmadora. Percebe-se que, ultrapassando limites de sua condição social, a fotógrafa demonstra o potencial da sua produção ao acompanhar a evolução da história do audiovisual. Por meio do conceito de complexidade de Edgar Morin, embarcamos com ela a bordo de um trem e, impulsionados por seu olhar, fundamental para vislumbrar possibilidades do registro poético da cidade, percorremos histórias e imaginários. Entendemos que o filme é uma metáfora do olhar de Maier, a nos falar de seu universo - suas subjetividades e sua relação com o cotidiano da metrópole.