Brasil
Barcelona, España
En 2013 el Ayuntamiento de Barcelona arranca un proceso de transformación de la movilidad a través del proyecto de las supermanzanas. Una prueba piloto ensaya la agrupación de nueve manzanas del Plan Cerdá en una unidad de 400 x 400 metros, cuyo interior restringe el tráfico a los vecinos. Podemos interpretar la intervención como una acción de Urbanismo Táctico, liderada por el sector público y con una reducida gama de actores involucrados, caracterizada por la implantación en fases de prueba. Este artículo parte del cuestionamiento de su relativa novedad; conceptúa el Urbanismo Táctico; y discute su enfoque como “fase cero” y su potencial de combinar acciones públicas y comunitarias. El análisis del caso evalúa las etapas iniciales del piloto y las controversias generadas. Reconociendo que la propuesta se basa en la recualificación del espacio público, la crítica principal aborda la elección del ámbito y la insuficiencia de los procesos participativos.
In 2013, Barcelona City Hall started the transformation of urban mobility with the superblocks proposal. A pilot project tested the grouping of nine blocks of the Cerdá Plan in a unit of 400 x 400 meters, inside which traffic is restricted to neighbors. Characterized by an implementation in test phases, the intervention can be interpreted as an action of Tactical Urbanism, led by the public sector and with a small range of stakeholders. This article starts from the questioning of its relative novelty, conceptualizes Tactical Urbanism, and discusses its “phase zero” approach and the potential to combine public and community actions. The analysis focuses on the initial stages of the pilot and in the controversies generated throughout the process. Recognizing that the proposal is based on the requalification of public space, the main criticism focuses on the choice of the pilot project site and the inadequacy of the participatory processes.
Em 2013, a Prefeitura de Barcelona inicia um processo de transformação da mobilidade urbana com a proposta das superquadras. Mediante um projeto-piloto, ensaia a reunião de nove quadras do Plano Cerdá em uma unidade de 400 x 400 metros, cujo interior restringe o tráfego veicular ao uso dos vizinhos. Podemos interpretar a intervenção como uma ação de Urbanismo Tático, liderada pelo poder público e com limitada gama de atores envolvidos, caracterizada pela implantação em fases de teste. Este artigo parte do questionamento de sua relativa novidade; conceitua brevemente o Urbanismo Tático; e discute sua abordagem “fase zero” e seu potencial de combinar ações públicas e comunitárias. A análise do caso enfoca as etapas iniciais do projeto-piloto e as controvérsias geradas ao longo do processo. Reconhecendo que a proposta se baseia na requalificação do espaço público, a crítica principal está centrada na escolha do recorte e nos insuficientes processos participativos adotados.