Purpose – Despite its theoretical potential, the relational view proposed by Dyer and Singh (1998) has not been established as a dominant theoretical framework, since the concomitant use of its main constructs is rare. This paper intended to test the relational view considering the impact of its constructs on the economic value created in relationships between buyers and suppliers.
Design/methodology/approach – A cross-sectional survey with 121 respondents was conducted in the Brazilian chemical sector. To analyze the measurement models and test the hypotheses, confirmatory factor analysis and multiple linear regression were used.
Findings – The limited support for the hypotheses tested suggests that the operationalization of the relational view as an explanatory theory requires further study. Asset specificity seems to be the most solid construct, with a relevant effect on the relational value, and it is present in some moderating effects on environmental variables. The results also suggest that relational governance has some effect on the value captured by the supplier.
Originality/value – In addition to the need to review the operationalization of the Relational View, the proposed value measurement model contributed to identifying differences between the value created for the buyer and the value created for the supplier. The measurement scales of value creation presented good quality of fit and also represent a contribution for further research.
Objetivo – Apesar de um aparente potencial teórico, a visão relacional, proposta por Dyer e Singh (1998), não se consolidou como um arcabouço teórico dominante, uma vez que é raro o uso concomitante de seus construtos principais. Este artigo propôs-se a testar a visão relacional a partir do impacto de seus construtos no valor econômico criado nos relacionamentos entre compradores e fornecedores.
Metodologia – O estudo foi realizado com uma survey com 121 respondentes no setor químico brasileiro. Para a análise dos modelos de mensuração e teste das hipóteses, foram utilizadas análise fatorial confirmatória e regressão linear múltipla.
Resultados – Um limitado suporte às hipóteses testadas sugere que a operacionalização da visão relacional como teoria explicativa requer maior aprofundamento. A especificidade dos ativos parece ser o construto mais sólido com efeito relevante no valor advindo do relacionamento e presente em alguns efeitos moderadores de variáveis do ambiente. Os resultados também sugerem que a governança relacional teve algum efeito no valor capturado pelo fornecedor.
Contribuições – Além da necessidade de revisão da operacionalização da visão relacional, a forma proposta para medição de valor contribuiu para identificar diferenças entre o valor criado para o comprador e para o fornecedor. As escalas de medição de criação de valor apresentaram boa qualidade de ajuste e representam, também, uma contribuição para pesquisas futuras relacionadas.