Renato Dagnino
Las políticas de Educación y de Ciencia, Tecnología e Innovación, que llamaremos Política Cognitiva deberían ser pensadas en los países periféricos como un todo sistémico. Estas políticas que deberían impulsar y desarrollar los movimientos sociales, populares y de izquierda, requieren un significativo cambio del marco analítico- conceptual, que sea coherente con la magnitud de las transformaciones que se pretenden y que nuestras sociedades requieren. La dimensión de este desafío en los planos económico, social, político, ambiental y de recursos naturales, nos exige una conducta semejante a la que adoptan los países de capitalismo avanzado para establecer las metas de su llamada “sociedad del conocimiento”. En este trabajo se describen algunos elementos de diagnóstico de situación a escala global, a tener en cuenta, para la elaboración de una nueva política cognitiva. Se explicitan los desafíos que un marco analítico-conceptual contra-hegemónico debería tener en cuenta y se discuten cursos de acción para alcanzar las metas estratégicas propuestas
The policies of Education, Science, Technology and Innovation, which we will call Cognitive Policy, should be thought of in the peripheral countries, as a systemic whole. These policies that should promote and develop social, left and popular movements, require a significant change in the analytical-conceptual framework, which is consistent with the magnitude of the transformations that are intended and that our societies require. The dimension of this challenge at the economic, social, political, environmental and natural resources levels, requires a behavior similar to that adopted by advanced capitalist countries to establish the goals of their so-called “knowledge society”. This paper describes some elements of diagnosis on a global scale, to be taken into account, for the elaboration of a new cognitive policy. The challenges that an analytical-conceptual and counter-hegemonic framework should take into account and courses of action to reach the strategic goals proposed are explained .
As políticas de Educação e de Ciência, Tecnologia e Inovação, que chamaremos de Política Cognitiva, deveriam ser pensadas nos países periféricos como um todo sistemático. Essas políticas que deveriam impulsionar e desenvolver os movimentos sociais, populares e de esquerda, requerem uma significativa mudança do marco analítico-conceitual, que seja coerente com a magnitude das transformações que se pretendem e que nossas sociedades demandam. A dimensão desse desafio, nos planos econômico, social, político, ambiental e de recursos naturais, exige-nos uma conduta semelhante a que adotam os países do capitalismo avançado para estabelecer as metas de sua chamada “sociedade de conhecimento”. Nesse trabalho são descritos alguns elementos de diagnóstico da situação em escala global, relevantes para elaboração de uma nova política cognitiva. Explicitaremos os desafios que um marco analítico-conceitual contra-hegemônico deveria ter em conta e discutiremos cursos de ação para alcançar as metas estratégicas propostas.