Brasil
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Objetivo: Discutir sobre as dimensões da economia compartilhada e como suas representações mentais influenciam o gap entre atitude e comportamento, tendo como base os arquétipos da economia compartilhada.
Metodologia/abordagem: Teórica e Conceitual Principais resultados: A partir da análise teórica, propõe-se um esquema conceitual demonstrando que as dimensões representadas de forma mais abstrata podem impactar mais intensamente a atitude do consumidor sobre a economia compartilhada. Outras três dimensões, estas mais concretas, tendem a influenciar o comportamento com mais intensidade. Especula-se, também, que o modelo de negócio da economia compartilhada também pode sofrer influências dos níveis de representação mental.
Contribuições teóricas/metodológicas: O artigo contribui à literatura ao sugerir que mecanismos psicológicos dos indivíduos possuem influência na participação na economia compartilhada. Ao propor que o gap pode ter intensidade variada pelo tipo de negócio, respaldado pelos arquétipos de Petrini et al. (2017), o artigo tenta expandir o modelo de Hamari et al. (2015) e trazer explicações alternativas para sua ocorrência.
Relevância/originalidade: Este é um dos primeiros trabalhos que utilizam os níveis de interpretação mental como possível explicação para o acesso à economia compartilhada. Além disso, percebeu-se que a literatura apresenta uma série de trabalhos dispostos a discutir os motivos de participar no consumo colaborativo. Entretanto, são poucas as abordagens desse fenômeno pelo viés da psicologia, através da Construal Level Theory.