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RESUMEN Este artículo propone una aproximación filosófica al trabajo de Jean y John Comaroff, a través de una articulación teórica de una determinada forma de crítica que dichos autores ponen en práctica en su lectura de la condición “poscolonial”. Si bien la correlación clásica entre ley y violencia de Walter Benjamin sería la referencia más evidente para una comprensión de los presupuestos filosóficos que se encuentran a la base del concepto de crítica puesto en juego en el trabajo de los Comaroff, el artículo propone más bien atender al uso crítico que los Comaroff hacen de Michel Foucault. Es sobre todo en el señalamiento de los límites de la concepción de crítica foucaultiana que se ilumina lo que los Comaroff, más allá de su crítica a la pos-colonia, proponen articular en términos de una crítica poscolonial.
RESUMO Este artigo propõe uma aproximação filosófica ao trabalho de Jean e John Comaroff, por meio de uma articulação teórica de uma determinada forma de crítica que esses autores colocam em prática em sua leitura da condição “pós-colonial”. Embora a correlação clássica entre lei e violência de Walter Benjamin tenha sido a referência mais evidente para a compreensão dos pressupostos filosóficos que se encontram na base do conceito de crítica do trabalho dos Comaroff, este artigo propõe atender ao uso crítico que os Comaroff fazem de Michel Foucault. É principalmente na indicação dos limites da concepção de crítica foucaultiana que se ilumina o que os Comaroff, mais além de sua crítica à pós-colônia, pretendem articular em termos de uma crítica pós-colonial.
ABSTRACT This paper develops a philosophical approach to Jean and John Comaroffs’ work by fleshing out and theoretically articulating theform of critiquethat the Comaroffs employ in their reading of the “postcolonial” condition. Even though Walter Benjamin’s classical correlation between law and violence provides the framework for the kind of critique the Comaroffs perform, I want to show that when the question refers to what kind of critique they undertake in the context of the postcolony, as well as what form it needs to take in the specific context of the postcolonial world, it is the Comaroffs’ critical approaches to Michel Foucault rather than to Benjamin that become particularly illuminating.
