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Laura Rosenberg
Si bien existen numerosos abordajes acerca del lugar que ocupan los vínculos interpersonales en la inserción al mercado de trabajo, resultan escasos los estudios sobre la sociabilidad como una dimensión que atraviesa distintas etapas del proceso de socialización laboral de las personas. La etnografía que realicé en la sala de redacción del diario Tiempo Argentino con el propósito analizar el proceso de socialización laboral de jóvenes periodistas despertó mi interés por esta temática. Las técnicas implementadas –observación participante, entrevistas en profundidad y entrevistas no directivas– me permitieron advertir que el análisis de los procesos de aprendizaje y socialización de jóvenes periodistas de este diario quedaría inconcluso si no se daba cuenta de una percepción bastante generalizada sobre su trabajo cotidiano en la sala de redacción: “el buen clima de trabajo”. De este modo, en este artículo me propongo analizar el rol de la sociabilidad en el proceso de socialización laboral a partir del un estudio de caso en la sala de redacción de Tiempo Argentino. A través de la descripción y el análisis de las prácticas y las representaciones de los periodistas se advierte, por un lado, que la sociabilidad refuerza el carácter colectivo del trabajo periodístico; y por el otro, que opera como garantía de continuidad de la carrera laboral de los periodistas en este medio de prensa y no en otro.
Whereas there are numerous approaches about the place that interpersonal relationships take when it comes to the insertion into the labor market, there are few studies on sociability as a dimension that runs across the various stages in people’s socialization at work. The ethnography study I performed at the newsroom of Tiempo Argentino newspaper to analyze the process of labor socialization of young journalists sparked my interest in this subject. The implemented techniques –participant-observation, in depth-interviews and non-directive interviews– allowed me to notice that the analysis of the learning process of these young journalists and their socialization would be incomplete if we did not take into account a fairly widespread perception about their daily work in the newsroom: "the good working environment". Thus, in this article I analyze the role of sociability in the process of labor socialization based on a case study at the newsroom of Tiempo Argentino newspaper. On one hand, through the description and analysis of the practices and representations of journalists, we see that sociability strengthens the collective character of the journalistic work. On the other hand, it operates as a guarantee for the continuity of journalists’ careers on this media and not in others.
A pesar de que existem numerosas abordagens sobre o lugar que ocupam os vínculos interpessoais na inserção ao mercado de trabalho, são escassos os estudos sobre a sociabilidade que a identifiquem como uma dimensão que atravessa distintas etapas do processo de socialização profissional das pessoas. A etnografia que realizei na redação do jornal Tiempo Argentino com o propósito de analisar o processo de socialização profissional dos jovens jornalistas despertou meu interesse por esta temática. As técnicas implementadas- observação participante, entrevistas em profundidade e entrevistas não direcionadas – possibilitaram-me advertir que a análise dos processos de aprendizagem e socialização de jovens jornalistas de este jornal ficaria sem conclusão se não se focava em uma percepção bastante generalizada sobre o seu trabalho cotidiano na redação: “O bom ambiente de trabalho”. De esta maneira, em este artigo me proponho a analisar o papel da sociabilidade no processo de socialização profissional a partir de um estudo de caso na redação do Tiempo Argentino. Por intermédio da descrição e da análise das práticas e as representações dos jornalistas se adverte, por um lado, que a sociabilidade reforça o caráter coletivo do trabalho jornalístico; e por outro, que opera como garantia de continuidade da carreira laboral dos jornalistas nesta forma de mídia e no em outra.
