Argentina
Este artículo se propone reconstruir la experiencia de sindicalización de una trabajadora doméstica peruana en la ciudad de Córdoba (Argentina), indagando acerca de los procesos de subjetividad y resistencia a través de los cuales se transforma en un sujeto que activa el derecho a reivindicar derechos. Asumiendo el desafío de captar la especificidad de las migraciones globales contemporáneas, esta investigación analiza –desde una estrategia metodológica cualitativa– una historia de vida, con el objetivo de arrojar luz sobre las luchas de la migración cuyas reivindicaciones no pasan por la condición migratoria ni la cuestión jurídica, sino por el trabajo y los derechos laborales. Para ello, se nutre principalmente de dos perspectivas teóricas:
la autonomía de las migraciones y la perspectiva interseccional. Nuestro argumento parte de concebir que la sindicalización que exploramos en este artículo –entendida en clave de “lucha” y vinculada a un aspecto fundamental de la subjetividad migrante como es el trabajo–, se halla condicionada fundamentalmente por la intersección de las identificaciones de género, clase social y edad en el curso de vida.
Este artigo tem por objetivo reconstruir a experiência de sindicalização de uma trabalhadora doméstica peruana na cidade de Córdoba (Argentina), inquirindo sobre o processo da subjetividade e resistência através do qual ela se torna num sujeito que ativa o direito de reivindicar direitos. Assumindo o desafio de capturar a especificidade das migrações globais contemporâneas, esta pesquisa analisou -a partir de uma estratégia metodológica qualitativauma história de vida, a fim de lançar luz sobre as lutas da migração cuja reivindicação não passa pelo status de imigração e a questão jurídica, mas pelo trabalho e os direitos laborais. Para este fim, se baseia principalmente em duas perspectivas teóricas: a autonomia das migrações e a perspectiva interseccional. Nosso argumento concebe que a sindicalização que exploramos neste articulo - entendida em termos de “luta” e relacionada a um aspecto fundamental da subjetividade migrante como o trabalho - é condicionada principalmente pelo status de classe, idade e o curso da vida.
This paper sets out to reconstruct the unionization experience of a Peruvian domestic worker in Córdoba (Argentina), looking into the processes of subjectivity and resistance through which she becomes a political subject that activates the right to claim for rights. Assuming the challenge of capturing the specificity of contemporary global migrations, this paper analyzes – from a qualitatively methodological strategy– a life story, in order to understand those migration’ struggles whose claims do not refer to migration status and their legal aspect, but to work and labors rights. Therefore, it mainly incorporates two theoretical perspectives: autonomy of migration and intersectional perspective. Our premise starts from conceiving that the process we explore in this paper –understood as a “struggle” and related to a key aspect of migrant subjectivity as work is– is principally determined by the intersection of gender, social class and age within a life course.