Verónica Trpin, María Daniela Rodríguez, María Silvia Brouchoud
Este artículo tiene como propósito reflexionar sobre nuestra práctica investigativa en espacios rurales, sobre las tensiones y desafíos que implica ir como mujeres al campo sosteniendo miradas con “lentes” de género. En el quehacer de la investigación consideramos que ha sido necesario resignificar nuestras formaciones disciplinares para abordar y acercar comprensiones más complejas de las problemáticas regionales estudiadas: los procesos de trabajo y los sentidos de pertenencia construidos por los trabajadores y las trabajadoras en diversos circuitos de producción rural. Desarrollaremos algunas tensiones presentes en el trabajo de campo realizado en producción forestación, frutícola y hortícola en las provincias de Neuquén y de Río Negro, circuitos en los que se insertan varones y mujeres de origen migrante e indígena. Consideramos que estudiar espacios laborales y las experiencias que varones y mujeres transitan en torno al trabajo constituye un doble desafío: por un lado complejizar desde la etnografía los cruces entre clase social, género y etnicidad como campo problemático poco explorado en los estudios agrarios. Por otro lado, re-educar nuestra mirada desde los aportes feministas y no reproducir, ante actividades masculinizadas, los esquemas interpretativos que homogenizan la categoría trabajador, desdibujando las desigualdades de género presentes en los espacios rurales.
Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a nossa prática de pesquisa nas áreas rurais, sobre as tensões e desafios das mulheres vão para o campo como a realização de um olhar com "lentes" de gênero. No trabalho de pesquisa tem sido necessário resignificar nossas origens disciplinares para abordar e trazer entendimentos mais complexos das questões regionais estudadas: processos de trabalho e sentimentos de pertença construída por homens e mulheres que trabalham em vários circuitos de produção rural. Desenvolver algumas tensões presentes no trabalho de campo em produção florestal, frutas e horticultura nas províncias de Neuquén e Rio Negro, circuitos em que homens e mulheres de origem migrante e indígena estão inseridos.
Acreditamos que estudar os espaços de trabalho e experiências que homens e mulheres passam em torno do trabalho, é um duplo desafio: primeiro tornar complexo, desde a etnografia, o cruzamentos entre classe social, gênero e etnia como campo inexplorado problemática em estudos agrícolas. Por outro lado, reeducar o nosso olhar a partir das contribuições feministas e não reproduzir, atividades masculinizadas, esquemas interpretativos que homogeneizar a categoria trabalhador esbater as desigualdades de gênero presentes nas áreas rurais.
This paper aims to reflect on our research practice in rural areas, about the tensions and challenges of women go to the field as holding glances with "lenses" gender. In the work of research has been necessary to consider our disciplinary backgrounds to address and bring more complex understandings of the studied regional issues: work processes and senses of belonging built by working men and women in various circuits rural production. Develop some tensions present in the fieldwork in production forestry, fruit and horticulture in the provinces of Neuquen and Rio Black, circuits in which men and women of migrant and indigenous origin are inserted. We believe that studying work spaces and experiences that men and women pass around work, is a double challenge: first to make complex, from ethnography, crosses between social class, gender and ethnicity as problematic unexplored field in agricultural studies. On the other hand, re-educate our gaze from the feminist contributions and not to reproduce, to masculinized activities, interpretive schemes which homogenize the worker category blurring gender inequalities present in rural areas.