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La forma como los niños y jóvenes de la Mangueira, en Río de Janeiro, se apropian de su territorio y configuran sus identidades está mediada por tres lógicas que atraviesan la favela como espacio comunicacional, a saber, la intervencional, relacionada con el poder ejercido por las organizaciones que actúan en el espacio político-económico; la discursiva, que reproduce estereotipos de marginalidad y exclusión a través de los medios; y la mercantil, asociada a las prácticas de consumo. Este artículo aborda el fenómeno a partir de los resultados de una investigación-acción participativa desarrollada con niños de 9 a 11 años en el Museo del Samba (una institución localizada en la favela de Mangueira) y de la aplicación de un cuestionario a 156 jóvenes entre los 14 y 16 años, estudiantes de una escuela pública de esta misma comunidad del Norte de Río de Janeiro. Dichos resultados, relacionados con visión de futuro, referentes de identificación y preferencias musicales de los jóvenes,
The way children and young people from Mangueira slums, in Rio de Janeiro, focus their territory and shape their identities is mediated by three logics permeating the ‘favela’ as a communication realm, namely, the interventional logic, related to the power exercised by organizations operating within the political and economic space; the discursive logic which reproduces stereotypes of marginality and exclusion through the media, and the mercantile logic, associated to practices of consumption. This paper approaches the phenomenon from the results of a participatory action research developed with children aged 9 to 11 at the Museum of Samba (an institution located at Mangueira slums) and the application of a questionnaire to 156 youth aged 14 to 16, all of them students at a public school of this community, located in the northern area of Rio de Janeiro. Such results, related to vision of future, references of identification and musical preferences, show that the interchange of multimedia contents by means of technological devices has an impact on the construction of several sets of narratives on themselves and the symbolic territory they inhabit.
A forma como as crianças e os jovens da Mangueira, no Rio de Janeiro, se apropriam do seu território e configuram suas identidades está mediada por três lógicas que permeiam a favela como espaço comunicacional, isto é, a intervencional, relacionada com o poder exercido pelas organizações que agem no espaço político-econômico; a discursiva, que reproduz estereótipos de marginalidade e exclusão através da mídia; e a mercantil, associada às práticas de consumo. Este artigo se aproxima do fenômeno a partir dos resultados de uma pesquisa-ação participativa desenvolvida com crianças de 9 a 11 anos no Museu do Samba (instituição localizada na favela da Mangueira) e da aplicação de um questionário em 156 jovens dos 14 aos 16 anos, estudantes de uma escola pública desta mesma comunidade do Norte do Rio de Janeiro. Ditos resultados, relacionados com visão de futuro, referentes de identificação e preferências musicais dos jovens, mostram que a massificação dos dispositivos tecnológicos, ao favorecer a partilha de conteúdos multimídia, incide na construção de um repertório diverso de narrativas sobre eles mesmos e o território simbólico que habitam.
