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El Dr. Francisco Balart Páez en su ensayo “En torno a Bolivia. Una mirada política y estratégica”, reflexiona sobre la reciente sentencia de la Corte Internacional de Justicia, el órgano jurisdiccional de las Naciones Unidas con sede en La Haya, donde se negó a la pretensión boliviana de arrastrar a Chile a una mesa de negociación encaminada a convenir la forma y manera en que, bajo el prestigio de un paraguas jurisdiccional de carácter mundial, se le otorgaría una salida soberana al océano Pacífico. Él señala que la decisión de la Corte Internacional ha creado un nuevo escenario político-estratégico; pero en él seguirá representándose la misma obra, una obra que por ahora carece de libreto porque una discusión honrada y fecunda solo es posible cuando se efectúa sobre el mismo terreno. Como eso es precisamente lo que no existe, le compete a Chile aprovechar la ocasión y dar el primer paso destinado a reorganizar sólidamente el tablero, actuando con serenidad y audacia. Por su parte Bolivia, en este nuevo escenario podría operar a través otros actores relevantes en el orden internacional que, por motivos que pueden ser comprensibles, han demostrado simpatías por su causa en detrimento de la posición de Chile.
Finalmente, em seu ensaio “Em torno da Bolívia. Uma visão política e estratégica” o Dr. Francisco Balart Páez, reflete sobre o recente julgamento do Tribunal Internacional de Justiça, o órgão judiciário das Nações Unidas, com sede em Haia, onde ele recusou a reivindicação boliviana para arrastar o Chile para uma mesa de negociação, destinada a concordar com a forma em que, o prestígio de um guardachuva jurisdicional a nível mundial, seria concedida uma saída soberana para o Oceano Pacífico. Ele salienta que a decisão da corte internacional criou um novo cenário político-estratégico; mas que ele continuará apresentando o mesmo trabalho, que por enquanto carece de um livreto, porque uma discussão honesta e fecunda só é possível quando se realiza sobre o mesmo terreno. Como isso é precisamente o que não existe, compete a Chile aproveitar a oportunidade e dar o primeiro passo para reorganizar solidamente o Conselho, agindo com serenidade e audácia. Por seu lado, a Bolívia, neste novo cenário, poderia operar através de outros atores relevantes na ordem internacional que, por razões que podem ser compreensíveis, têm demonstrado simpatia por sua causa, em detrimento da posição do Chile.
In his essay “Bolivia: A Political and Strategic View”, Dr. Francisco Balart Páez reflects on the recent ruling by the International Court of Justice, the United Nations judiciary based in The Hague, where it refused Bolivian desires to drag Chile to the negotiating table aimed at agreeing on the form and manner in which, under the prestige of a world-wide jurisdictional umbrella, it would be granted a sovereign outlet to the Pacific Ocean. He points out that the Internation- al Court’s decision has created a new political-strategic scenario, but it will contin- ue to play out the same show, a show that for now lacks a script because an hon- est and fruitful discussion is only possible when it is done on common grounds. As that situation does not exist, it is up to Chile to seize the opportunity and take the first step toward solidly reorganizing the game board, acting with serenity and boldness. On the other hand, Bolivia, in this new scenario, could operate through other relevant actors in the international order who, for understandable reasons, have shown sympathy for its cause to the detriment of Chile’s position.
