Este artículo analiza el Programa Ingreso Social con Trabajo (PRIST), de la línea de política social Argentina Trabaja, implementado en agosto de 2009. En primer lugar, describimos las transformaciones en materia de política social que tuvieron lugar durante la era kirchnerista enfatizando las circunstancias que condujeron a la puesta en marcha del programa bajo análisis. Luego, examinamos el diseño institucional del PRIST y evaluamos algunos datos provenientes del Ministerio de Desarrollo Social (MDS) que permiten dar cuenta de la cantidad de beneficiarios, sus características, las actividades realizadas en el marco del programa, la valoración del PRIST por parte de los beneficiarios, y la relación entre la participación en el programa y la inserción en el mercado laboral. El PRIST constituye un programa de empleador de última instancia (ELR) parcial o limitado; en ese sentido, a continuación, comparamos las características de la propuesta teórica del ELR con las del PRIST. Finalmente, discutimos las principales críticas que la literatura ha realizado respecto del diseño y la implementación del programa. Usando la experiencia del PRIST, demostramos cómo el ELR puede generar empleo –y, por lo tanto, proveer un ingreso. Además, la experiencia del PRIST demuestra que un programa de ELR puede contribuir a la redefinición del significado del trabajo, al reconocer que ciertas formas de trabajo, no reconocidas por el mercado privado, son socialmente útiles.
This article analyzes the Social Income with Work (PRIST), of the Argentina Works line of social policy, implemented in August of 2009. First, we describe the transformations in matter of social policy that took place during the Kirchner-Era emphasizing the circumstances that led to the implementation of the program under analysis. Then, we examine the PRIST´s institutional design and evaluate some data from the Social Development Ministry (MDS) that allow to account for the number of beneficiaries, their characteristics, the activities undertaken as part of the program, the response of the beneficiaries, and the relation between program participation and the insertion in the labor market. The PRIST constitutes a partial or limited employer of last resort (ELR) program; in that sense, we then compare the ELR theoretical proposal with the PRIST. Finally, we discuss the main objections that the literature has done regarding the design and implementation of the program. Using the PRIST experience, we show how the ELR can generate employment –y, thus, provide income. Moreover, the PRIST experience shows that an ELR program can contribute to the re-definition of the meaning of work, by recognizing that certain forms of work, unrecognized by the private market, are socially useful.
Este artigo analisa a linha de trabalho do “Programa Ingreso Social con Trabajo” (PRIST) da linha de politica social “Argentina Trabaja”, implementado em agosto de 2009. Em primeiro lugar, descrevemos as transformações em matéria de política social que tiveram lugar durante a era kirchnerista enfatizando as circunstâncias que conduziram o começo do programa baixo análise. Depois, examinamos o desenho institucional do PRIST e avaliamos alguns dados provenientes do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) que permitem dar conta da quantidade de beneficiários, suas características, as actividades realizadas no marco do programa, a valoração do PRIST por parte dos beneficiários, e a relação entre a participação no programa e a integração no mercado de trabalho. O PRIST é um programa de empregador de última instância (ELR) parcial ou limitada; nesse sentido, então, comparar as características da proposta teórica do ELR com as do PRIST. Finalmente, discutimos as principais críticas que a literatura tem feito para a concepção e implementação do programa. Usando a experiência PRIST, mostramos como o ELR pode gerar emprego - e portanto, proporcionar um salário. Além disso, a experiência do PRIST mostra que o programa ELR pode contribuir para a redefinição do significado de trabalho, reconhecendo que certas formas de trabalho, não reconhecidos pelo mercado privado, são socialmente úteis.