Santiago Nardin
En este artículo revisamos la construcción identitaria en una cooperativa del Programa Argentina Trabaja ligada a un movimiento de trabajadores desocupados, desde la experiencia de sus integrantes, interesados en las tensiones que atraviesan su constitución. Alteridad y distinción serán nociones centrales de este trabajo, ligadas a dos fenómenos que estructuran la experiencia de las fracciones marginalizadas: los procesos de organización colectiva y de diferenciación social. Ambas remiten a dinámicas de construcción identitarias (grupales e individuales) alrededor de las cuales se organizan pautas legítimas de acción y sociabilidad. Sugerimos que una y otra constituyen lógicas diferenciales de demarcación de fronteras subjetivas que entran en tensión con la definición de los criterios de pertenencia a la cooperativa y al movimiento, y que por lo tanto inciden en la configuración de la politicidad popular.
Neste artigo fazemos uma revisão da construção da identidade dos participantes de um programa de emprego “Argentina trabaja” num movimento dos trabalhadores desempregados. Nós estamos interessados nas tensões que atravessam a sua constituição. Alteridade e distinção serão noções centrais para este trabalho, ligadando dois fenômenos que estruturam a experiência das fracções marginalizadas: os processos de organização coletiva e de diferenciação social. Ambos referem-se à construção dinâmica da identidade (individual e grupal) em torno do qual se organizam os padrões legítimos de ação e sociabilidade. Sugerimos que ambos são formas de demarcação subjetiva de fronteiras que forçam os critérios de adesão ao movimento, e, portanto, envolvendo a formação da politicidades populares.