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Julieta Nebra
El siguiente artículo tiene el objetivo de caracteriza el proceso de feminización de la profesión del Trabajo Social en la Universidad de Buenos Aires a lo largo de su historia y conocer algunas de sus implicancias en la construcción del perfil y la identidad profesional en la actualidad.
Para tal fin se han analizado datos cuantitativos de censo y padrones que han permitido realizar un análisis comparativo desde una perspectiva de género, de la población estudiantil desde los inicios de la carrera hasta la actualidad. A su vez, considerando que la feminización no supone únicamente una mayoría de mujeres, sino que también implica la existencia de supuestos y prácticas estereotipadas, se han analizado la distribución de los cargos docentes por género.
Teniendo en cuenta que la profesión y el perfil profesional se construyen desde los imaginarios y representaciones de quienes forman el campo, se han triangulado estos datos cuantitativos con una aproximación cualitativa, a partir del análisis de los discursos de los estudiantes y docentes respecto de su interpretación del perfil de la profesión. En este sentido se realizaron entrevistas semi-estructuradas y cuestionarios auto-administrativos a estudiantes y docentes de la carrera de Trabajo Social. Finalmente el trabajo pone de manifiesto una continuidad histórica en el proceso de feminización profesional con una creciente masculinización de la jerarquía docente al interior de la carrera.
The aims of this article are both to describe the feminization processin the academic discipline of Social Work at University of Buenos Aires throughout its history, and to explore this process’ implications for today’s professional identity and profile construction.
To achieve this, quantitative data from census and electoral registers have been analyzed and have enable a comparative gender-perspective study of the student’s population since this training course’s origins until now. At the same time, considering that the process of feminization implies not only women majority, but also stereotyped assumptions and practices, gender distribution of teachers’ posts have been examined.
Bearing in mind that the construction of a profession and of a professional profile is achieved within the imaginary and the representations of the people who are part of the field, these quantitative data have been coordinated with a qualitative approximant from analysis of Social Work students and teachers’ discourse of their own interpretation of the profession’s profile. Semi-structured interviews and self-managed surveys to Social Work students and teachers have been carried out. Finally, this work shows a historic continuity in the professional feminization process with an increasing masculinization of the teachers’ hierarchy within the course itself.
O seguinte artigo tem como objetivo caracterizar o processo de feminização da profissão de Serviço Social na Universidade de Buenos Aires em sua história e conhecer algumas das suas implicações na construção do perfil e identidade profissional na atualidade.
Para este fim, foram analisados os dados do censo que permitiram uma análise comparativa a partir de uma perspectiva de gênero da população estudantil desde o início da profissão até hoje.
Na sua vez, considerando que a feminização não só representa a maioria das mulheres, mas também implica a existência de pressupostos e práticas estereotipadas, analisamos a distribuição dos cargos de ensino por sexo.
Tendo em conta que a profissão e o perfil profissional são construídos a partir do imaginário e representações daqueles que formam o campo, foram triangulados estes dados quantitativos com uma abordagem qualitativa, com base na análise dos discursos de alunos/as e profesores/as quanto à sua interpretação do perfil da profissão. Neste sentido foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e questionários auto-administrados para estudantes e professores. Finalmente, o trabalho revela uma continuidade histórica no processo de feminização profissional com um crescimento da presença masculina na hierarquia do ensino dentro da carreira universitaria.
