Ana Cristina Richter, Cristina Silveira Santos, Alexandre Fernandez Vaz
El presente trabajo busca describir y analizar concepciones de cuerpo presentes en el documento Indicadores de la Calidad en la Educación Infantil, publicado por el MEC en 2009, que busca un distanciamiento de las prácticas asistencialistas y compensatorias que demarcan las prácticas en este nivel de la educación básica. Se busca observar si este distanciamiento aparece (o no), fundado en nuevas concepciones de cuerpo que, a su vez, producirían otros modos de relación, técnicas y cuidados a él destinados. Los resultados apuntan a: a) la permanencia de concepciones y prácticas orientadas hacia el cuerpo-organismo y apoyadas en una idea de cuidado y de autonomía típicas de paradigma biomédico, aunque el documento afirme lo contrario; b) la inserción, aunque mínima, de concepciones vinculadas al cuerpo como construcción social, con críticas a la violencia, preconceptos, patrones estéticos estereotipados ya la indiferencia al dolor y al sufrimiento.
This paper aims to describe and analyze body conceptions in the document Quality Indicators in Early Childhood Education, published by the MEC in 2009, which seeks a distancing from the welfare and compensatory practices that were currently practices at this level of basic education. It seeks to see if this distance appears (or not), based on new conceptions of body that, in turn, could produce other modes of relation, techniques and care destined to him. The results point to: a) the permanence of conceptions and practices oriented to the organism and supported by an idea of care and autonomy typical of biomedical paradigm, despite what the document points out; and b) the insertion, albeit minimal, of conceptions linked to the body as a social construction, with criticisms of violence, prejudices, stereotyped aesthetic standards and indifference to pain and suffering.
O presente trabalho busca descrever e analisar concepções de corpo presentes no documento Indicadores da Qualidade na Educação Infantil, publicado pelo MEC em 2009, que busca um distanciamento das práticas assistencialistas e compensatórias que demarcam as práticas neste nível da educação básica. Procura observar se este distanciamento aparece (ou não), fundado em novas concepções de corpo que, por sua vez, produziriam outros modos de relação, técnicas e cuidados a ele destinados. Os resultados apontam para: a) a permanência de concepções e práticas orientadas para o corpo-organismo e apoiadas em uma de ideia de cuidado e de autonomia típicas de paradigma biomédico, apesar de o documento afirmar o contrário; b) a inserção, ainda que mínima, de concepções vinculadas ao corpo como construção social, com críticas à violência, preconceitos, padrões estéticos estereotipados e à indiferença à dor e ao sofrimento.