Investigación sobre el lugar de la filosofía en los cursos de licenciatura a distancia. Son bien conocidas las reflexiones heideggerianas sobre la “tecnología” y la “época tecnológica” como esencialmente caracterizadas por el "cálculo puro", que anula la posibilidad de una auténtica experiencia filosófica. Nos gustaría llamar la atención sobre otra dimensión de la relación entre Filosofía y “tecnología” inexplorada por Heidegger: la posibilidad de que a través del aparato tecnológico sin fin que tenemos en nuestro mundo, la pasión por una auténtica experiencia filosófica pueda llegar a personas y lugares hasta muy recientemente inalcanzables.
This article presents an investigation into the place of philosophy in licentiate distance learning courses. The Heideggerian reflections on “technology” and the “technological epoch” as essentially characterized by “pure calculation”, which obliterates the possibility of an authentic philosophical experience, are well known. This article draws attention to another dimension of the relation between Philosophy and “technology” unexplored by Heidegger: the possibility that through the endless technological apparatus we have in our world, the passion for an authentic philosophical experience may reach people and places until very recently unreachable.
Tendo como fio condutor a questão “Para que serve a filosofia?”, o texto propõe uma investigação sobre o lugar da Filosofia nos cursos de licenciatura a distância. São bem conhecidas as reflexões heideggerianas sobre “a técnica” e a “época tecnocientífica” como essencialmente caracterizadas pelo “puro cálculo”, o qual oblitera a possibilidade de uma lida autêntica com a Filosofia. Queremos chamar a atenção para uma outra dimensão da relação entre Filosofia e “técnica” que Heidegger não explorou: a possibilidade de que através dos infindáveis aparatos tecnológicos que hoje povoam nosso mundo, o gosto pelo autêntico filosofar possa atingir pessoas e lugares até bem pouco tempo inalcançáveis. Para pensar o que possa ser esse “autêntico gosto pelo filosofar” chamamos em nosso auxílio algumas reflexões de Hannah Arendt e Ortega y Gasset.