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Facundo Lastra
El presente artículo tiene como objetivo realizar un análisis comparativo de la teoría marxista de la dependencia de Ruy Mauro Marini y el planteo de la unidad mundial de Juan Iñigo Carrera. Se sostiene que estas perspectivas comparten una perspectiva histórica similar, le otorgan importancia a la dimensión nacional, hacen hincapié en las transferencias de valor y comparten una caracterización parecida de la superexplotación de la fuerza de trabajo en América Latina. Sin embargo, las dos visiones presentan explicaciones divergentes en torno a los sentidos en que se dan las transferencias de valor y las consecuencias que la superexplotación tiene en las sociedades latinoamericanas. Luego de presentar algunos de los puntos en común y de divergencia entre estos enfoques, el texto revisa críticamente los señalamientos de Jaime Osorio al planteo de Iñigo Carrera.
O objetivo deste artigo é realizar uma análise comparativa da teoria marxista da dependência de Ruy Mauro Marini e da abordagem da unidade mundial de Juan Iñigo Carrera. Argumenta-se que essas perspectivas compartilham uma perspectiva histórica, atribuem importância à dimensão nacional, enfatizam as transferências de valor e têm uma ideia similar da superexplotação da força de trabalho em América Latina. No entanto, as duas visões apresentam explicações divergentes sobre as direções em que as transferências de valor ocorrem e sobre as consequências que a superexplotação da força de trabalho tem em as sociedades latino-americanas. Depois de apresentar alguns dos pontos em comum e as diferenças dessas abordagens, o texto analisa criticamente os comentários de Jaime Osorio sobre a abordagem de Iñigo Carrera.
This article aims at comparing the marxist dependency theory from Ruy Mauro Marini and the ‘world unity approach’ from Juan Iñigo Carrera. We argue that these views have several shared points: they have a historical perspective, both emphasize the national dimension, they identify the significance of value transfers between countries, and they share a similar approach on the super-exploitation of labour power in Latin-America. However, they have dissimilar explanations about the directions of the flows of value and the consequences that the super-exploitation of labour power has for the Latin-American societies. After presenting some of the similarities and differences between the two perspectives, we review the critiques levelled by Jaime Osorio to Iñigo Carrera’s approach.
