Rogério Amador de Melo, Fernando Silva Teixeira Filho
In this article we will discuss the multiple possibilities of expressions of desire present in various scenarios of the social context, especially those that make up aesthetic territories of performances such as: cinema, theater, dance. In such scenarios, bodies place themselves in resistance to heteronormative stratifcations and norms, opening space for the invention of policies/ ethics/aesthetics that extend life to its potentialities. Such discussion will take place through the lines that intersect between Psychology, Sexualities, Genders, Desires and Cinema, and will present problematizations and propositions from the analysis of the short flm "I don’t want to go back alone", screened at the 18th edition of the Mix Brasil LGBT Film Festival - Cinema, Teater, Music and Literature. In this sense, we propose to glimpse the connections and articulations of speeches, uterances, images, sounds, lights, silences, techniques, etc., that forge existential territories that force thought to think from the logic of sensations, not representations.
Neste artigo discutiremos as múltiplas possibilidades de expressões do desejo presentes em diversos cenários do contexto social, sobretudo os que perfazem territó- rios estéticos de performances tais como: o cinema, o teatro, a dança. Em tais cenários, os corpos se colocam em resistência às estratifcações e normatizações heteronormativas, abrindo espaço para a invenção de políticas/éticas/estéticas que ampliam a vida nas suas potencialidades. Tal discussão se dará por meio das linhas que se entrecruzam entre Psicologia, Sexualidades, Gêneros, Desejos e Cinema, e ainda apresentará problematizações e proposições a partir da análise do curtametragem “Eu não quero voltar sozinho”, exibido na 18ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade – Cinema, Teatro, Música e Literatura. Neste sentido, propomos vislumbrar as conexões e articulações dos discursos, enunciados, imagens, sons, luzes, silêncios, técnicas e etc., que agenciam territórios existenciais que forçam o pensamento a pensar a partir da lógica das sensações e não das representações.