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María Antonieta Rebeil Corella
El ensayo presenta una síntesis de los principales postulados de las tres escuelas de pensamiento organizacional conocida como la Teoría de la Constitución Comunicativa de las Organizaciones (CCO), propuesta de vanguardia que ha tomado fuerza a partir de tres núcleos o grupos de investigadores mejor conocidos como la Escuela de Montreal, la Escuela de los Cuatros Flujos de Comunicación y la Escuela de los Sistemas Sociales. El trabajo realiza comentarios críticos en torno a la concepción misma del Lenguaje en la Escuela de Montreal, de los agentes no humanos en las aportaciones de la perspectiva de los Sistemas Sociales, y la concepción misma de la comunicación en las tres. Se subraya la riqueza de la aportación sobre la relación entre organización y comunicación que hacen estas teorías. El argumento central de la ponencia es que si bien es posible destacar a la CCO como una aportación novedosa sobre la naturaleza de las organizaciones y sus interacciones con la comunicación, entonces hay factores, que siendo componentes necesarios para la creación y mantenimiento de las organizaciones, esta perspectiva de la CCO no las toma en cuenta tales como: factores externos como los jurídicos, culturales, el poder con los cuáles se da origen a la organización; factores internos como el capital económico, el capital humano y los componentes tecnológicos. Concluye el trabajo señalando algunas directrices para tomar los planteamientos de la CCO desde la propuesta de la comunicación integral para las organizaciones (CIO). Ello señala el camino hacia mayores esfuerzos de investigación requeridos para robustecer a la misma CCO.
The essay presents a synthesis of the main postulates of the three schools of organizational thinking known as the Theory of the Communicative Constitution of Organizations (CCO), a vanguard proposal that has drawn strength from three nuclei or groups of researchers better known as the School of Montreal, the School of Four Communication Flows and the School of Social Systems. The work makes critical comments about the very conception of Language in the School of Montreal, non-human agents in the contributions of the perspective of Social Systems, and the very conception of communication in the three. It emphasizes the richness of the contribution on the relationship between organization and communication that these theories make. The central argument of the paper is that while it is possible to highlight the CCO as a novel contribution to the nature of organizations and their interactions with communication, then there are factors that are necessary components for the creation and maintenance of organizations, this perspective of the CCO does not take into account such as: external factors such as legal, cultural, the power with which the organization originates; internal factors such as economic capital, human capital and technological components. He concludes the paper by pointing out some guidelines for taking the CCO's proposals from the proposal of the Comprehensive Communication for Organizations (CIO). This points the way towards greater research efforts required to strengthen the CCO itself.
O ensaio apresenta uma síntese dos principais postulados das três escolas de pensamento organizacional conhecidas como a Teoria da Constituição Comunicativa das Organizações (CCO), uma proposta de vanguarda que extraiu força de três núcleos ou grupos de pesquisadores mais conhecidos como Escola de Montreal, a Escola dos Quatro Fluxos de Comunicação e a Escola de Sistemas Sociais. O trabalho faz comentários críticos sobre a própria concepção de Linguagem na Escola de Montreal, agentes não humanos nas contribuições da perspectiva dos Sistemas Sociais, e a própria concepção de comunicação nos três. Ele enfatiza a riqueza da contribuição sobre a relação entre organização e comunicação que essas teorias fazem. O argumento central do artigo é que, embora seja possível destacar o CCO como uma nova contribuição para a natureza das organizações e suas interações com a comunicação, existem fatores que são componentes necessários para a criação e manutenção das organizações, essa perspectiva de o CCO não leva em conta fatores externos como legais, culturais, o poder com o qual a organização se origina; fatores internos como capital econômico, capital humano e componentes tecnológicos. Ele conclui o artigo apontando algumas diretrizes para tirar as propostas do CCO da proposta da Comunicação Abrangente para Organizações (CIO). Isso aponta o caminho para maiores esforços de pesquisa necessários para fortalecer o próprio CCO.
