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Carolina Ferrante
Partiendo de una investigación cualitativa realizada en la II Región de Chile —ubicada en el norte del país— sobre políticas de discapacidad y prácticas de mendicidad en personas con deficiencias físicas, este artículo discute el diagnóstico que afirma la existencia de un cambio de paradigma en la materia consagrador de un enfoque de derechos. Muy lejos de este postulado, la recuperación del punto de vista de actores clave de la discapacidad, personas con deficiencias que mendigan y ciudadanos que les dan (o no) limosna, evidencia procesos de exclusión e in/validación social producidos por un Estado ambivalente, que, en el marco de relaciones sociales neoliberales, promueve un mercado simbólico de la tragedia médica personal. En el mismo —a partir del intercambio lástima/limosna— se producen identificaciones y mecanismos de soportabilidad que reproducen la dominación de las personas con deficiencias y una sociedad desigual.
A partir de uma pesquisa qualitativa realizada naRegião II do Chile -localizado no norte do país sobre as políticas e práticas implorando para aspessoascomdeficiência física, este artigo discute o diagnóstico que afirma a existência de umamudança de paradigma na consagrando objecto de umaabordagem de direitos humanos. Longe de este postulado, a recuperação da visão dos atores principais de deficiência, pessoascomdeficiência implorando e cidadãos que dar-lhes (ounão) de esmolas, processosevidências de exclusão e navalidação / socialmente produzido por um estado ambivalente, que, no contexto das relaçõessociaisneoliberais, promoveum mercado simbólico da tragédia médico pessoal. Nasmesmasidentificações de câmbio -de pena / esmola e mecanismos suportabilidade que reproduzem o domínio das pessoascomdeficiência e umasociedade desigual ocorrer.
From a qualitative research conducted in Region II of Chile -located in the north of the country on disability policies and practices begging for people with physical impairments, this article discusses the diagnosis that affirms the existence of a paradigm shift in the consecrating the subject of a human rights approach. Far from this postulate, the recovery of view of key actors of disability, people with impairments begging and citizens who give them (or not) alms, evidence exclusion processes and in / social validation produced by an ambivalent state, that, in the context of neoliberal social relations, promotes a symbolic market of personal medical tragedy. In the same -from pity / almsgiving exchange identifications and supportability mechanisms that reproduce the domination of people with impairments and an unequal society occur.
