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Este artículo es el resultado de una investigación etnográfica con inmigrantes transnacionales en la ciudad de Ámsterdam (Países Bajos). A través de una perspectiva interdisciplinaria, la propuesta es explorar la relación entre alimentación, inmigración y estilos de vida en el contexto de la globalización actual. La cuestión central es: ¿como la intensificación de los procesos globales asociados a la alimentación vienen resonando en la configuración de los estilos de vida de inmigrantes transnacionales en Ámsterdam? El argumento central es que los procesos asociados a la globalización vienen cada vez más remodelando las experiencias relacionadas con la alimentación en condición migratoria, lo que refleja no sólo en lo que se ingiere, sino también en las diferentes maneras de relacionarse con los alimentos y a partir de los alimentos, repercutiendo de esta forma en la configuración por la cual algunos inmigrantes dan significado a sus proyectos de vida, lejos del país de origen. En esta perspectiva, el concepto de paisaje alimentaria, visto como una construcción de la dinámica social que vincula alimentos a los lugares, personas, significados y procesos materiales (Johnston; Baumann, 2015) será el punto de partida y también actúa como un soporte para el desarrollo del tema.
Este artigo é resultado de uma pesquisa de cunho etnográfico com imigrantes transnacionais na cidade de Amsterdã (Países Baixos). Por meio de uma perspectiva interdisciplinar, a proposta é explorar a relação entre alimentação, migração e estilos de vida, no contexto da globalização vigente. A questão a ser delineada é: como a intensificação dos processos globais associados à alimentação vem repercutindo na configuração de estilos de vida de imigrantes transnacionais em Amsterdã? O argumento central é de que processos associados à globalização vêm cada vez mais redimensionando experiências ligadas à alimentação em condição migratória, refletindo não apenas no que se ingere, mas também nas diferentes maneiras de se relacionar com a comida e a partir da comida, repercutindo desta forma na configuração pela qual alguns imigrantes dão sentido aos seus projetos de vida, longe do país natal. Nesta perspectiva, o conceito de paisagem alimentar, visto como uma construção da dinâmica social que relaciona comida a lugares, pessoas, significados e processos materiais (Johnston; Baumann, 2015) será o ponto de partida e também servirá de sustentação para o desenvolvimento do tema.
This article is the result of an ethnographic research with transnational migrants in the city of Amsterdam (Netherlands). Through an interdisciplinary perspective, the proposal is to explore the relationship between food, migration and lifestyles in the context of current globalization. The issue to be outlined is how the intensification of global processes associated with food comes reverberating in the configuration of the lifestyles of transnational migrants in Amsterdã? The central argument is that processes associated with globalization are increasingly redesigning experiences related to food in immigration status, reflecting not only on what is ingested, but also in the different ways of relating to food and from food, resonating in the configuration in which some migrants give meaning to their life projects far from their home country. In this perspective, the concept of foodscape, seen as a construction of the social dynamics that relates food to places, people, meanings and material processes (Johnston; Baumann, 2015) will be the starting point and also will serve as a support for the theme of development.
