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Este artículo contiene un análisis especulativo respecto del enfoque de la ecología de los medios de comunicación y, en particular, de la filosofía mediática de Marshall McLuhan, a través del prisma de la teoría de ensamblaje, una filosofía inspirada en Deleuze de las multiplicidades, sistematizada en la última década por el pensador mexicano Manuel DeLanda. A través de un enfoque intervencionista que busca empujar al McLuhanismo más allá de sus límites, el artículo se refiere a una cierta dimensión de su cuerpo conceptual que no puede ser acomodada por sus propios parámetros. En concreto, identificamos la sustitución de McLuhan del término "teatro global" por su conocida "aldea global" como la indicación de un cambio de paradigma en su pensamiento tardío, una transición de una metafísica de la identidad a una filosofía de diferencias y multiplicidades. Al desarrollar esta dimensión oculta a través de los principios de la teoría de ensamblaje, nuevas fuerzas no explotadas se desatan del corpus de McLuhan, proporcionando pistas importantes para una revaluación potencial de su filosofía mediática y, más concretamente, del marco ecologista de los medios.
This article conducts a speculative analysis of the media ecology framework and, in particular, of Marshall McLuhan’s media philosophy, through the prism of assemblage theory – a Deleuzian-inspired philosophy of multiplicities systematized over the last decade by Mexican-born thinker Manuel DeLanda. Through an interventionist approach seeking to push McLuhanism beyond its very limits, the article is concerned with a certain dimension of its conceptual body which cannot be accommodated by its own parameters. Specifically, we identify McLuhan’s substitution of the term “global theater” for his wellknown “global village” as an indication of a paradigm shift in his late thinking – a transition from a metaphysics of identity to a philosophy of differences and multiplicities. By developing this hidden dimension through the tenets of assemblage theory, new untapped forces are unleashed from the McLuhan corpus, providing important clues for a potential reassessment of his media philosophy and, more generally, the media ecology framework.
Este artigo realiza uma análise especulativa da estrutura de mídia ecologista e, em particular, da filosofia de mídia de Marshall McLuhan, através do prisma da teoria de assembléia - uma filosofia de multiplicidade sistematizada na última década pelo pensador mexicano Manuel DeLanda, de inspiração deleuziana. Através de uma abordagem intervencionista que busca empurrar o McLuhanismo além de seus próprios limites, o artigo trata de uma certa dimensão de seu corpo conceitual que não pode ser acomodada por seus próprios parâmetros. Especificamente, identificamos a substituição de McLuhan do termo "teatro global" por sua conhecida "aldeia global" como uma indicação de uma mudança de paradigma em seu pensamento tardio - uma transição de uma metafísica de identidade para uma filosofia de diferenças e multiplicidades. Ao desenvolver essa dimensão oculta através dos princípios da teoria da assembléia, novas forças inexploradas são desencadeadas a partir do corpus McLuhan, fornecendo pistas importantes para uma potencial reavaliação de sua filosofia de mídia e, mais geralmente, a mídia ecologia quadro.
