Maria Luciene da Silva Araújo
A democratização do acesso à educação superior no Brasil nos instiga a pesquisar sobre as formas que as(os) estudantes ingressam neste ensino, apontando as iniciativas da instauração e a formulação de políticas voltadas para o acesso e a permanência no meio acadêmico. A partir disso, é de suma importância compreendermos a expansão do ensino superior, bem como quais interesses ele atende, mantendo-se na lógica da formação profissional voltada para o mercado de trabalho, trazendo à tona as recentes políticas de acesso a este ensino. Deste modo, a pesquisa que segue, oriunda de uma análise parcial do trabalho monográfico “ninguém tira o trono do estudar”: o direito à educação superior e suas limitações, objetiva discutir elementos históricos da educação superior brasileira e da assistência estudantil, com base em autoras(es) como Dahmer (2007), Silveira (2012), Silva (2014) e Leher (2013). Problematizando tal temática é possível afirmar que, as políticas de democratização de acesso as universidades devem ser articuladas com políticas de assistência estudantil, compondo um conjunto de ações estatais direcionadas para a garantia de uma educação de qualidade, pública e para todas(os).