Luiza Amália Franklin, Débora Carneiro Zuin, Magnus Luiz Emmendoerfer
As universidades convivem com o contexto internacional desde sua gênese, quando recebiam o nome de “Comunidades Internacionais”, pois buscavam a universalidade do conhecimento e do saber. Atualmente, a abertura institucional assumiu um papel estratégico para essas organizações, passando a ser parte dos planos de desenvolvimento. Considerando a relevância que a globalização trouxe para todos os tipos de relações entre países e o investimento que o governo brasileiro tem feito no fomento à abertura internacional da educação superior, observou-se a importância de se estudar esse processo no cenário brasileiro. Este estudo buscou, assim, compreender o processo de internacionalização, bem como discutir as implicações deste fenômeno na gestão universitária brasileira. Para tanto, foi feita uma pesquisa analítica que trouxe um levantamento teórico acerca da internacionalização do ensino superior e gestão universitária no contexto brasileiro, bem como seus conceitos e desmembramentos nos últimos anos, além das tendências para o ensino superior. Foi possível verificar implicações de cunho financeiro, tecnológico, cultural e social desse processo não só na gestão universitária, mas também na sociedade de forma geral. Ao fim, conclui-se que a internacionalização do ensino superior brasileiro é marcada por uma atuação passiva, que foca na mobilidade out e que reduz os benefícios da abertura institucional, além de evidenciar os impactos negativos dessa abertura.