Neste estudo, procura-se traçar alguns vetores dos modos de ser de discentes de um curso do Plano Nacional de Formação de Professores (PARFOR) em uma Universidade Federal no Nordeste do Brasil. Trata-se de alunos com demanda diferenciada do proposto pelos cursos regulares do ensino superior brasileiro. Diante disso, questiona-se em que medida tais especificidades possibilitam situar processos identitários singulares. Utilizou-se abordagens dos tipos quanti e qualitativa, com aplicação de questionários e entrevistas, e análise dos dados pelos excel e mapas de associação de ideias. Os resultados indicam figurações gerais, mas também específicas em seus modos de ser que se constroem no processo de ingresso e permanência, a saber: familiar, espacial, de gênero, escolar, prática docente e perspectivas para o futuro. Isso permite dizer que esses discentes circunscrevem processos identitários sobre diversas teias de interação socioespacial.