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Diogo Andreola Serraglio, Antonio Carlos Efing
O presente estudo volta-se a análise da sustentabilidade no direito do consumo pautada na Carta Encíclica “Laudato Si”: sobre o cuidado da casa comum, recentemente publicada pela Igreja Católica Apostólica Romana, cuja finalidade é de orientar a todos os cristãos sobre algo que já é de conhecimento da comunidade científica: o cuidado com o meio ambiente é uma necessidade emergente e a forma de consumo adotada pelos países é insustentável e compromete a qualidade de vida das presentes e das futuras gerações. Por meio de método dedutivo, fazendo-se a subsunção da Carta Encíclica assinada pelo Papa Francisco aos atos de consumo e aos seus efeitos, pretende-se atingir os seguintes objetivos específicos: inicialmente fazer uma distinção entre consumo e consumismo frente à evolução da sociedade industrial; posteriormente tratar da obsolescência e os seus efeitos, e, por fim, abordar a premente necessidade de um consumo sustentável. Portanto, entende-se que a Encíclica traz uma nova roupagem ao tão propalado desenvolvimento socioambiental, apelando a valores éticos e morais, resgatando a ideia de uma casa comum e que exige de todos os cidadãos um pensamento solidário sobre o ato de consumir.
