Brasil
The drug trafficking as organized crime is a global phenomenon whose problems have been exacerbated by the process of globalization inherent in modern society. This paper aims to perform an analysis of the treatment by Brazilian law to drug trafficking as a transnational organized crime. Methodologically, this paper uses the literature review on the subject and analyzes the legislation that points to the policies and current coping strategies for this crime-business in Brazil l. It is evident that the country, though not being a producer of narcotics, has its vast territory widely used as a route for transnational trafficking. The current repressive policy has not reached the big drug dealers due to lack of investment and control of its nearly 17,000 kilometers of borders - which expands its domestic market - and therefore largely target the young and economically disadvantaged population. It is concluded that the legal measures hitherto adopted - extremely prohibitionist - have not been effective in controlling the illegal drug market and that other strategies should be adopted to adequately manage the problems arising from the internal and transnational drug market.
O tráfico de drogas como modalidade do crime organizado é um fenômeno mundial cujos problemas foram agravados pelo processo de globalização, inerente a sociedade moderna. O objetivo deste artigo é realizar uma análise sobre o tratamento dispensado pela legislação brasileira ao tráfico de drogas como modalidade de crime organizado transnacional. Metodologicamente, este trabalho utiliza a revisão de literatura sobre o tema e analisa a legislação que aponta para as políticas e as atuais estratégias de enfrentamento a esse crime-negócio. Observou-se que o Brasil, embora, não produtor de entorpecentes, tem seu território largamente utilizado como rota no tráfico transnacional A atual política repressora não atinge os verdadeiros traficantes de droga por falta de investimento e controle de quase 17 mil quilômetros de fronteiras – o que amplia seu mercado interno – e, por conseguinte, tem na população jovem economicamente hipossuficiente, pequenos “traficantes” maior alvo. Conclui-se que as medidas legais até agora adotadas - extremamente proibicionistas - não têm sido eficazes no controle do mercado ilegal de drogas e que outras estratégias deverão ser adotadas para o manejo adequado dos problemas advindos do mercado interno e transnacional de drogas.