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Ángela Bermúdez Enríquez
La promoción del pensamiento crítico es un objetivo importante pero escurridizo en la enseñanza de la historia, las ciencias sociales y la educación ciudadana. A muchos docentes les cuesta traducir las definiciones generales de pensamiento crítico en herramientas pedagógicas específicas para planear sus clases y para evaluar el trabajo de sus estudiantes. A veces se confunde "enseñar contenidos críticos" y "enseñar a pensar críticamente." En este artículo propongo cuatro herramientas para la indagación crítica en el ámbito social: Pensamiento problémico, escepticismo reflexivo, multiperspectividad y pensamiento sistémico. Para su definición retomo elementos de la literatura sobre el pensamiento crítico, la enseñanza de la historia, la educación moral y la pedagogía crítica. Describo lo que cada herramienta nos permite hacer, y cómo cada una de ellas articula la función epistémica de fomentar la comprensión con la función social de cultivar ciudadanos reflexivos, responsables, pluralistas y no-violentos.
The promotion of critical thinking is an important but elusive goal in history, social studies, and civic education. Teachers often struggle to translate general definitions of critical thinking into specific pedagogical tools to plan learning activities and to observe and interpret student work in these subjects. They also struggle to distinguish between "teaching critical content" and "teaching students to think critically." In this paper, I draw upon scholarship on critical thinking, history education, moral education, and critical pedagogy to propose four tools for critical inquiry in the social domain: Problem-posing, Reflective skepticism, Multi-perspectivity and Systemic thinking. I describe how each tool works, discussing how they integrate the epistemic purpose of fostering good understanding with the social purpose of cultivating thoughtful, responsible, pluralist and non-violent citizens.
A promoção do pensamento crítico é um objetivo importante, mas escorregadio, no ensino da história, das ciências sociais e da educação cidadã. Para muitos docentes, é difícil traduzir as definições gerais de pensamento crítico em ferramentas pedagógicas específicas para planejar suas aulas e avaliar o trabalho de seus estudantes. às vezes se confunde "ensinar conteúdos críticos" e "ensinar a pensar criticamente". Neste artigo proponho quatro ferramentas para a indagação crítica no âmbito social: Pensamento problêmico, ceticismo reflexivo, multiperspectividade e pensamento sistêmico. Para sua definição, retomo elementos da literatura acerca do pensamento crítico, o ensino da história, a educação moral e a pedagogia crítica. Descrevo o que cada ferramenta nos permite fazer e como cada uma delas articula a função epistêmica de fomentar a compreensão com a função social de cultivar cidadãos reflexivos, responsáveis, pluralistas e não violentos.
