La "brecha digital de género" constituye un prolífico programa de investigación que compara las diferencias entre mujeres y hombres en el acceso a las Tecnologías de Información y Comunicación. Las perspectivas socio-constructivistas feministas, sin embargo, abogan por la necesidad de prestar atención no sólo al "acceso", sino también al "diseño", y consideran las relaciones sociales como elementos codificados en el interior los artefactos tecnológicos. Desde esta perspectiva, el género constituye una parte integral de la producción tecnológica. Este trabajo explora la constitución conjunta de género y tecnología a partir de una experiencia de investigación-acción específica. Se argumenta que la resignificación de los códigos de género y tecnológicos se desplaza a través de: a) la apertura de los códigos de género y tecnológicos; b) la producción de nuevos imaginarios culturales que cuestionan las representaciones hegemónicas de género; y c) la producción de nuevas subjetividades a través de la reorganización de las prácticas socio-técnicas para el desarrollo de actos performativos que transforman las relaciones patriarcales.
The "gender digital divide" constitutes a prolific research program that compares the differences between women and men in access to Information and Communication Technologies (ICT). Nevertheless, those using feminist socio-constructivist perspectives argue for the need to pay attention, not only to "access," but also to "design," in addition to considering social relations as something that is coded within technological artifacts. From this perspective, gender constitutes an integral part of technological production. This paper explores the co-constitution of gender and technology, considering a specific action-research experience. It is argued that the re-signification of gendered and technological codes drifts through: a) the opening of gendered and technological codes; b) the production of new cultural imaginaries that question hegemonic representations of gender; and c) the production of new subjectivities through the reorganization of socio-technical practices to develop performative acts that transform patriarchal relations.
A "brecha digital de gênero" constitui um produtivo programa de pesquisa que compara as diferenças entre mulheres e homens no acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação. Contudo, as perspectivas socioconstrutivistas feministas defendem a necessidade de prestar atenção não somente ao "acesso", mas também ao "desenho" e consideram as relações sociais como elementos codificados no interior dos artefatos tecnológicos. Sob essa perspectiva, o gênero constitui uma parte integral da produção tecnológica. Este trabalho explora a constituição conjunta de gênero e tecnologia a partir de uma experiência de pesquisa-ação específica. Argumenta-se que a ressignificação dos códigos de gênero e tecnológicos se desloca por meio da: a) abertura dos códigos de gênero e tecnológicos; b) produção de novos imaginários culturais que questionam as representações hegemônicas de gênero; e c) produção de novas subjetividades mediante a reorganização das práticas sociotécnicas para o desenvolvimento de atos performativos que transformam as relações patriarcais.